Ações da Escola de Contas em 2016 superaram as expectativas
A qualidade nos serviços prestados à sociedade pelos órgãos públicos do Estado e municípios passa pela capacitação constante dos seus gestores e servidores.
Brasileiros lideram em número de jornalistas mortos em 2016
Em outubro, o Brasil aparecia em quarto lugar no ranking da ONG Repórteres sem Fronteiras.
Alesc aprova PEC que altera forma de publicação dos atos públicos dos municípios catarinenses
Para o presidente da Adjori/SC, Miguel Ângelo Gobbi, a ampla divulgação da aplicação dos recursos é imprescindível para garantir a transparência dos gastos municipais.
Presidente do TCE-MT recebe comenda da Câmara de Cuiabá
O presidente do TCE, conselheiro Antonio Joaquim, foi homenageado com o Título Honorífico do Mérito Legislativo "Gervásio Leite".
Estratégia da Assessoria de Comunicação é case de sucesso do TCE-RS
O Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul apresentou a estratégia da Assessoria de Comunicação Social (ASC) como case de sucesso durante o Seminário Boas Práticas no V Encontro Nacional dos Tribunais de Contas.
TCE apresenta primeiros resultados da auditoria no transporte coletivo da Grande Cuiabá
A Secretaria de Controle Externo de Auditorias Especiais do Tribunal de Contas de Mato Grosso fez uma apresentação de informações para a auditoria no transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande.
sábado, 30 de março de 2013
CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA GRIPE COMEÇA DIA 15 EM MATO GROSSO
ACUSADO DA MORTE DE ADVOGADA É BALEADO E TRANSFERIDO PARA RONDONÓPOLIS
O homem (idade não divulgada), preso ontem, suspeito de envolvimento no assassinato da advogada Alessandra Martignago, em Primavera do Leste, foi transferido do Pronto Atendimento local para um hospital de Rondonópolis. Ele foi baleado em uma das pernas na perseguição policial que resultou na sua captura, ao ser flagrado dirigindo o carro da advogada, que chegou cair em uma lagoa. A confirmação foi feita, ao Só Notícias, pela delegacia regional de Primavera. Logo que liberado, o suspeito deve prestar depoimento.
O corpo da advogada foi encontrado na lavanderia da residência dela e sem roupas. Ela teria sido estrangulada. Há suspeitas de violência sexual, seguida do assassinato. As circunstâncias e os possíveis motivos para o crime são investigados. O corpo dela deve ser sepultado, neste sábado, no cemitério de Primavera, em horário a ser confirmado. O velório acontece em uma funerária, na avenida Cuiabá.
Conforme Só Notícias já informou, o presidente da seccional, Maurício Aude, pediu ao secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante dos Santos, providências urgentes para a apuração dos fatos. "Ainda não se sabe a motivação, mas independente disso, trata-se de uma advogada assassinada e precisamos de agilidade nas investigações já que o crime está recente e as chances de se encontrar vestígios que levem a um suspeito são maiores", destacou. Conforme Maurício Aude, o secretário de Segurança se comprometeu em dar atenção especial para o caso.
Só Notícias/Weverton Correa
ADVOGADA É ESTRUPADA E ASSASSINADA DENTRO DE CASA
Alessandra Martignago foi encontrada nua;
suspeito foi preso com carro da vítima
quinta-feira, 28 de março de 2013
GARIMPOS SÃO FECHADOS E APREENDIDOS R$ 1,7 MILHÃO DE EQUIPAMENTO
A assessoria do Ibama apontou que foram apreendidos três caminhões, quatro pás carregadeiras, uma retroescavadeira, diversos geradores, motores estacionários, motores elétricos com moinhos e outros equipamentos utilizados na degradação ambiental. Os fiscais do Ibama constataram o descumprimento de embargo de um garimpo, que já havia sido autuado em agosto de 2012, e que estava com suas atividades embargadas. Novos autos de infração para os responsáveis foram lavrados.
Os bens apreendidos foram retirados dos autuados e depositados junto às prefeituras de Pontes e Lacerda e de Conquista D`Oeste. A ação faz parte da Operação Jungle II, que iniciou no dia 12 deste mês pelo Ibama, em Mato Grosso.
PREFEITA E ESPOSO MORREM EM GRAVE ACIDENTE COM COLISÃO FRONTAL
domingo, 24 de março de 2013
EM MATO GROSSO - PARE ESTA OBRA QUE EU QUERO DESCER...
Francisco Delmondes Bentinho
Na vanguarda de tantos acontecimentos importantes de nossa boa terra de Rondon, sempre acontecem aqueles que tentam de qualquer forma tentar empanar o brilho de grandes conquistas, quer seja pelo seu desamor pela causa comum, ou pela inveja por não ser partícipe direto das decisões acertadas, que vão colocar Cuiabá e Mato Grosso num patamar de igualdade com tantas quantas cidades e estados importantes deste nosso imenso rincão brasileiro.
Temos acompanhado pela imprensa que as obras não vão terminar no tempo da programação pré agendada, que os projetos são muito arrojados para uma população de uma capital como Cuiabá, que o VLT - Veículo Leve Sobre Trilhos não terá a demanda que justifique tão grandes empreendimentos. No entanto, temos a certeza que assim como Juscelino foi considerado fora dos padrões por idealizar uma capital federal (Brasília), bem no Centro-Oeste Brasileiro, especificamente no cerrado central das terras goianas, e que hoje, o seu empreendimento arrojado, é um dos mais belos cartões postais de nosso País, assim também se descortina em Cuiabá e na Baixada Cuiabana os mais avançados projetos de desenvolvimento e progresso de todos os tempos e que será marco histórico para a posteridade.
Sem sombra de dúvidas, podemos afirmar que os administradores de hoje e ao seu tempo serão lembrados como aqueles que tiveram a coragem de lutar bravamente para trazer tantas obras, essenciais ao bem comum, como as que estão sendo construídas agora e que ficarão como "testemunha ocular da história", como dizia um comunicador.
De tantas injunções jurídicas e tantas determinações de parar obras, MT tem perdido financeiramente, cuja conta será repassada sempre para a já sofrida população.
Tribunais, em que se encontram homens, capazes de erros e também de acertos, também se cometem injustiças, quando é para proteger o certo a ser feito. No entanto, há que se notar que muitas e muitas vezes os holofotes falam mais altos, trazendo para o cenário da mídia, imagens carregadas de que eu sou o dono da verdade, daqueles que buscam sair do marasmo ou do ostracismo que o próprio tempo há de fazer a justiça.
Num determinado tribunal, uma figura de um "douto" chamado para julgar, não visitava a sua querida ou não querida genitora, por esta viver humildemente em uma pequena cidade.
Ora vejam os senhores leitores: se o ferrenho julgador não tem uma atitude de carinho para com a sua genitora, que capacidade imparcial terá este para lidar com as coisas públicas.
Temos acompanhado que alguns julgadores param processos licitatórios, param obras em andamento denunciam supostas irregularidades e muitas vezes esquecem que estão dando prejuízos a toda população, quando deveria haver um consenso de chamar os responsáveis para os acertos, sem parar obras em andamento, e sem o denuncismo por suposições. Ao invés de suposições, o certo é denunciar com farta documentação de onde acontecem os desmandos ou irregularidades.
Há poucos dias lemos na imprensa que determinado julgador suspendeu licitações, por supostas irregularidades.
Olha só, supostas irregularidades. O campo da suposição é utilizado por muitos que não querendo usar o caminho da certeza ou do entendimento, simplesmente, pelo fato de ter ao seu comando, a caneta para determinar decisões, não analisando quantos serão prejudicados pela atitude tomada.
Quando nosso estado passa por momentos de dificuldades nas estradas de terra, uma canetada suspende a tomada de licitação, atrasando o atendimento de tantos quantos sofrem nos atoleiros e nas pontes caídas por este imenso território mato-grossense.
Enquanto não houver um processo democrático de escolha daqueles que serão os julgadores, e a indicação política comandar esta escolha, teremos casos até de exemplo de "capitania hereditária" onde o pai passou para o filho o disputadíssimo cargo de conselheiro do TCE em Mato Grosso, caso bastante criticado pela população.
É hora de abraçarmos as causas comuns e fazer o que há de melhor para atender ao tão sofrido povo de nosso Mato Grosso.
Francisco Delmondes Bentinho - e-mail : fd.bentinho@uol.com.br
UM ESTADO CHAMADO MATO GROSSO
OPINIÃO
Buracos já engoliram as estradas,
atoleiros acabaram com os caminhos
um estado chamado
Mato Grosso.
Que já não tem
mais mato, nem
cerrado. Que não
tem estrada,
nem caminhos.
Os buracos já
engoliram as
estradas,
os atoleiros
acabaram com os
caminhos, nem de cavalo passa mais.
Andar? Nem devagar nem ligeirinho. Aqui só por cima,
assim como os passarinhos. Quem tem dinheiro viaja
de jatinho, quem não tem faz rali nas crateras,
sem vida, sem fera, sem esperança.
Era uma vez um estado chamado Mato Grosso.
Que já não tem mais mato, nem cerrado, que já
não tem mais capital, a capital parece cidade em
guerra, está esburacada, e não é no asfalto,
é buraco feito. O que nos dizem é que o futuro
legado passa pelos buracos, pelas crateras
agora escavadas. Já não tem trânsito, não tem
como sair nem como chegar. Nela parte do
comércio não pode vender e o cidadão não
pode comprar. E sua população que não
possui carro, se for de bicicleta será atropelado,
de transporte coletivo esmagado, e se sair a pé
pelo calor será queimado. Não importa o transporte,
porque mais cedo ou mais tarde todos serão
multados ou roubados.
Era uma vez um estado chamado Mato Grosso.
Que já não tem mais mato, nem cerrado, nem
educação, as escolas estão caídas ou caindo,
o pedagógico não tem projeto, o metodológico
não tem método e os professores que ainda
não saíram vão resistindo, mas os alunos, estes
não aprendem, nem repreendem. São depositados
aos montes e hoje já sabem menos que ontem,
os pais procuram saída, pois a única solução no
Estado que tudo é grande, todos procuram uma
grande saída, é SAIDA, mesmo que para fora,
fora da casa, do bairro, da cidade, fora do próprio
estado, porque a aula já é fora, pois dentro paredes
sequer tem escora.
Era uma vez um estado chamado Mato Grosso.
Que já não tem mais mato, nem cerrado, que
não tem saúde. Os hospitais não recebem repasses
de dinheiro, repasse aqui só de paciente, que
pacientemente espera, viaja, espera, viaja mais
um pouco e volta, curado nem sempre, mas pelo
menos morre viajado. Falta tudo, falta o médico,
falta o enfermeiro, falta o remédio, falta leito,
falta jeito, só não falta a doença, nem a dengue,
nem desculpa, nem culpado.
Era uma vez um estado chamado Mato Grosso.
Que já não tem mais mato, nem cerrado, que
alta paz, falta segurança, só não falta roubo e
matança. Morre gente de todas as classes,
todas as casas, todos os bairros, de todos os
municípios, até na roça e na mato. Só não
morre e não matam quem rouba e quem mata,
porque por aqui ou por lá as leis estão do lado
dos assassinos, espertalhão é o ladrão que
tem mais direito que o honesto cidadão.
Era uma vez um estado chamado Mato Grosso.
Que já não tem mais mato, nem cerrado, mas tem
gente boa, gente que trabalha, gente que luta,
gente que enfrenta o sol escaldante para fazer
da ausência do mato e do cerrado a mais rica fonte
de alimento deste planeta. Tem gente que acredita
na força do trabalho, na honestidade.
Gente que sabe receber, que sabe ofertar,
só ainda não sabe cobrar. Gente que precisa
aprender votar, gente daqui, gente de fora.
Gente que se mistura, gente que ainda sorri
apesar das lágrimas pelos tantos e tantos descasos,
que conta seus causos, que ama os seus,
que adora esta terra sem tanto ver mato ou cerrado,
mas com tantas possibilidades,
apesar dos tantos buracos cavados.
Era uma vez um estado chamado Mato Grosso.
Que já não tem mais mato, nem cerrado, que
eternamente chamará Mato Grosso, não pelos
buracos encalacrados, mas pela sua grandeza,
pela pujança, pela sua riqueza natural ou produzida,
pelo seu povo e pelo seu orgulho, pela sua
capacidade de renascer das tantas crateras
das estradas destroçadas, da terra arrasada,
da luta lutada para a grandeza, para o topo.
Mato Grosso não tem mato nem cerrado,
mas seu povo é fênix, é forte, é grande,
é produtor, faz esse Estado ser um colosso.
Afinal foi fazendo buraco nas crateras da
própria vida, encontrando pedras,
encontrando ouro, encontrando diamantes,
produzindo soja, catando algodão,
colhendo o milho, criando gado,
engordando porcos, alimentando
galinhas que saciamos a fome do mundo.
Era uma vez um estado chamado Mato Grosso.
Que já não tem mais mato, nem cerrado, também
não tem segurança, nem saúde, nem educação,
nem caminhos, nem estradas. Mas se as estradas,
se a capital está em buraco e o interior está
em crateras, será nestas valetas que vamos
plantar nossas esperanças de dias melhores,
de políticos melhores, de gestores melhores
e ainda um dia, sem buraco e sem cratera,
veremos um Mato Grosso gigante não só pela
sua riqueza, não só pelo seu povo, mas,
sobretudo pela sua beleza.
Era uma vez um estado chamado Mato Grosso.
Que já não tem mais mato, nem cerrado.
Mas não se engane mundo, pois o maior
legado não serão as obras da Copa para
Cuiabá e para o Mato Grosso. O maior legado
é o que levarão os que aqui passarão.
Há de verem a nossa força, nossa resistência,
nosso jeito de ser, nossa capacidade de renascer.
Verão de onde sai o alimento que farta sua mesa,
que sacia sua fome e a fome dos seus, verás de
onde a semente nasce, de onde brota a vida que
é regada pelo suor dos homens e mulheres deste
gigante já sem mato e sem cerrado, mas indestrutível
e eterno solo de Mato Grosso.
JOÃO EDISOM DE SOUZA é analista político,
professor universitário em Mato Grosso.