sábado, 12 de março de 2016

Cientista político teme que Judiciário tenha fomentado violência em protesto



Cientista político teme que Judiciário tenha fomentado violência em protesto
Segundo ele, a escolha da data de três dias antes do protesto para realizar o pedido de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi equivocada
Cientista político João Edisom - Foto: Thiago Bergamasco/MidiaNews
”O Judiciário está aparecendo mais do que ele deveria aparecer e isso pode ser complicado, pois fomenta a guerra”, disse o analista político e professor João Edisom sobre o desfecho que pode ter o manifesto, marcado para domingo (13), que tem o mote anti-corrupção e contra o governo da presidente da República Dilma Rousseff. 
Segundo ele, a escolha da data de três dias antes do protesto para realizar o pedido de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi equivocada, pois pode fomentar ainda mais os extremos que “dividem” opiniões sobre a condução do País. “Trouxeram uma gasolina para o protesto extremamente desnecessária”, avaliou Edisom.
De acordo com ele, os constantes vazamentos de informações do Judiciário, como a possível delação premiada do senador Delcídio do Amaral, aos meios de comunicação tem contribuido para fomentar a discussão dos que defendem o impeachment de Dilma e os que não querem. Edisom explica que a delação foi publicada na revista semanal “IstoÉ” antes mesmo de ser aceita como válida.
Além disso, a recente condução coercitiva de Lula também foi desnecessária, pois, segundo ele, foi ali que começou o fomento à violência, já que na oportunidade  Lula convocou a militância do PT. “Um pais de família sensato não deixará seu filho ir às ruas por conta do medo”, disse.
O manifesto quer levar para as ruas da Capital de 25 mil a 30 mil pessoas, segundo estimativas dos líderes do protesto.
Francisco Borges - Da reportagem
24horasnews


0 comentários:

Postar um comentário

Visite