Ações da Escola de Contas em 2016 superaram as expectativas

A qualidade nos serviços prestados à sociedade pelos órgãos públicos do Estado e municípios passa pela capacitação constante dos seus gestores e servidores.

Brasileiros lideram em número de jornalistas mortos em 2016

Em outubro, o Brasil aparecia em quarto lugar no ranking da ONG Repórteres sem Fronteiras.

Alesc aprova PEC que altera forma de publicação dos atos públicos dos municípios catarinenses

Para o presidente da Adjori/SC, Miguel Ângelo Gobbi, a ampla divulgação da aplicação dos recursos é imprescindível para garantir a transparência dos gastos municipais.

Presidente do TCE-MT recebe comenda da Câmara de Cuiabá

O presidente do TCE, conselheiro Antonio Joaquim, foi homenageado com o Título Honorífico do Mérito Legislativo "Gervásio Leite".

Estratégia da Assessoria de Comunicação é case de sucesso do TCE-RS

O Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul apresentou a estratégia da Assessoria de Comunicação Social (ASC) como case de sucesso durante o Seminário Boas Práticas no V Encontro Nacional dos Tribunais de Contas.

TCE apresenta primeiros resultados da auditoria no transporte coletivo da Grande Cuiabá

A Secretaria de Controle Externo de Auditorias Especiais do Tribunal de Contas de Mato Grosso fez uma apresentação de informações para a auditoria no transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Geo-Obras acompanha 17.648 obras públicas de MT orçadas em mais de R$ 17 bi

Geo-Obras acompanha 17.648 obras públicas de MT orçadas em mais de R$ 17 bi
 
 
Mato Grosso tem 17.648 obras públicas cadastradas no Sistema Geo-Obras do Tribunal de Contas, com valor estimado em R$ 17.362.902.875,67. Dessas, somente 421 estão paralisadas. Por meio desse instrumento tecnológico, criado em 2008 pelo TCE, é possível obter informações sobre todas as obras e serviços de engenharia do estado, desde o processo licitatório, contrato, aditivos, até o nome do fiscal e as medições do que já foi executado. Além disso, estão disponíveis para consulta 595 mil documentos e 375 mil fotos.
 
Esta semana, o TCE comemora 10 anos da criação do Geo-Obras, um sistema idealizado e construído pelas equipes de tecnologia da informação e de controle externo de obras e serviços de engenharia. A ferramenta é inédita no Brasil e possui Certificação 90001 concedida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
 
Em uma década, o Sistema Geo-Obras conseguiu padronizar a forma de executar obras públicas em Mato Grosso, garantindo qualidade na fiscalização e gerenciamento do que é feito nas administrações públicas municipais e estaduais. Para o cidadão, as inovações do sistema proporcionam controle sobre a aplicação do dinheiro público.
 
Antes do Geo-Obras existir, os auditores do TCE se deslocavam para o interior a fim de fiscalizar as obras sem possuir nenhuma informação. “Mais parecia uma adivinhação”, lembra o engenheiro civil e auditor público externo, André Luiz Souza Ramos, recordando os tempos difíceis da verificação in loco das obras. “Era muito complicado, o Estado é muito grande. Chegávamos a um município e às vezes a obra não tinha relevância. Com o sistema Geo-Obras os auditores têm dados, é possível cruzar com outros sistemas e a auditoria já sai do TCE planejada, com os possíveis riscos. É muito mais produtivo”, observa o engenheiro.
 
Com 30 anos de TCE, André Luiz participou do primeiro cadastro de obras para a criação do Sistema Geo-Obras. “A dificuldade era como iniciar um banco de dados oficial, pois o Tribunal não tinha como exigir do jurisdicionado o envio de informações sem um padrão estabelecido. Então foi preciso formar várias equipes de auditores e visitar os municípios para coletar dados das obras que estavam em andamento. Em um mês tínhamos o primeiro banco de dados”, contou. No final de 2008, havia 660 obras cadastradas.
 
A auditora Narda Consuelo Vitório Neiva Silva, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop), recorda que em 2008 a Secex Obras foi convocada pela Presidência do TCE para desenvolver o sistema, unindo conceitos de engenharia e informática para prestação de contas das obras realizadas pelos municípios e o Estado. “A proposta era construir três interfaces: os controles externo, interno e social. A nova ferramenta favoreceu a fiscalização, que passou a planejar melhor e saber onde os recursos eram investidos. Paralelamente, o cidadão teve acesso a informações sobre obras, assim como outros órgãos de controle externo, nossos parceiros. É um trabalho que não para nunca”, comenta.
 
A ferramenta utiliza várias tecnologias, “não é um programa simples que se baixa, como o da Receita Federal, por exemplo”, diz o analista de sistema e responsável pela criação do programa, Fábio Higa. Ao lado dele, a engenheira e analista de sistema Teresina Ferraz ressalta que a construção foi um esforço de várias equipes e “um divisor de águas para o controle externo e a Administrações Pública de Mato Grosso”, avaliou.
 
Em todos os trabalhos desenvolvidos pela Secex de Obras e Serviços de Engenharia, o Geo-Obras é utilizado para o levantamento de informações necessárias às auditorias. Casos graves de superfaturamento e fraudes foram descobertos pelo TCE porque o sistema deu subsídios às equipes de fiscalização.
 
Um exemplo é lembrado pelo auditor público externo Nilson José da Silva, que em 2014 viajou com outros colegas para fiscalizar a construção de escolas indígenas na região de Rondolândia, distante 1.068 km de Cuiabá. Antes de partir, ele verificou no sistema Geo-Obras outras obras que poderiam ser fiscalizadas e encontrou documentos, informações e fotos da pavimentação asfáltica da rodovia estadual MT-313, que liga o município de Rondolândia ao estado de Rondônia.
 
A obra foi iniciada no final de 2013, por meio do contrato nº 239/2013, firmado entre a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e a Construtora Camargo Campos S.A Engenharia e Comércio, no valor total de R$ 30 milhões. Apesar de já terem sido pagos R$ 21 milhões à empresa construtora, Nilson verificou in loco que o serviço não foi realizado, e "não existia sequer um metro de asfalto na rodovia".
 
O relatório técnico apontou falhas e impropriedades no contrato, tais como: sobrepreço quantitativo e qualitativo de materiais, incompatibilidade entre os serviços executados e os serviços medidos e pagos, instrução de processos de pagamentos com documentos sem assinaturas do engenheiro responsável, inserção de fotos nos processos de pagamentos que não correspondiam ao local da obra executada, dentre outras. Foram feitas duas inspeções na obra e na última ficou mais uma vez comprovada a fraude. “Só conseguimos descobrir porque o Geo-Obras nos mostrou a fraude”, comentou o auditor. O processo está em fase de análise de defesa para julgamento do Pleno do TCE.
 
A evolução
 
Ao longo dos 10 anos o Sistema Geo-Obras foi sendo aprimorado e novas informações foram incluídas. No entanto, foi primordial investir em tecnologia, tanto por parte das prefeituras como também do TCE. “Um dos entraves era o sinal de internet no interior, por isso tivemos que dar tempo para que o avanço tecnológico chegasse aos municípios. Tanto que somente no exercício de 2016 foi exigida a inserção no sistema do Projeto Básico e as plantas das obras”, conta o auditor público externo e secretário da Secex Obras, Emerson Augusto de Campos.
 
Três anos após ser criado, o sistema Geo-obras passou pela primeira e grande inovação. Foi lançada uma nova versão do sistema com informações mais detalhadas a respeito do processo licitatório das obras, desde a abertura do certame até a homologação. Em 2016, o TCE modificou o sistema para receber os projetos básicos e as plantas das obras.
 
A veracidade das informações fornecidas pelos fiscalizados é acompanhada pela coordenadora de Acompanhamento das Informações do Sistema Geo-Obras, ligada à Secex Obras do TCE, Heloisa Auxiliadora Boaventura. Ela explica que a plataforma de dados beneficia não só a fiscalização como também o fiscalizado e o controle interno. “As prefeituras e os controladores internos não tinham os dados organizados. O sistema ajudou as prefeituras a aprimorar as informações, passaram a contratar engenheiros e aprenderam como deve ser feito todo o processo licitatório ”, pontuou.
 
O Geo-Obras recebe informações de obras com recursos municipais, estaduais e federais. No entanto, o TCE somente fiscaliza as obras com recursos municipais e estaduais. “Temos as informações que são utilizadas também por outros órgãos de controle, como o TCU, Ministério Público Estadual e Controladoria Geral do Estado (CGE)”, disse Auxiliadora Boaventura.
 
Capacitação
 
Outro produto desenvolvido pela Secex Obras está inserido no Projeto 4 do Programa de Desenvolvimento Institucional Integrado (PDI). A equipe da secretaria vai até os municípios que aderiram ao programa, verifica in loco os dados repassados pelas Prefeituras junto ao Geo-Obras e troca informações com os servidores envolvidos com licitações e contratos. “É um processo didático, que estimula a contratação e a execução das obras da melhor maneira possível. Já estivemos em quatro municípios, conversando e orientando os servidores”, concluiu a coordenadora de acompanhamento do Geo-Obras.
 
Geo-Obras Cidadão
 
Para o controle social, o TCE possui o módulo Geo-Obras Cidadão e este ano lançou o aplicativo homônimo para celular. O software permite acessar serviços como a Ouvidoria da instituição de controle externo, através da qual se pode comunicar irregularidades, reclamações, elogios e sugestões. Possibilita ainda localizar obras públicas georreferenciadas, ou seja, próximas ao usuário, elencando todas as minúcias do empreendimento, como início e previsão de término, valor inicial, aditado e total e a situação atual da obra.
 
Caso o usuário queira acompanhar um empreendimento específico, basta registrá-lo no botão "favorito" e, a partir daí, receberá notificação a cada movimentação envolvendo a obra e seu processo. Para fazer este acompanhamento personalizado, é preciso se cadastrar com CPF e senha, mas para navegar e enviar fotos e documentos, pode-se fazê-lo anonimamente.

Programa Indústria Solar impulsiona geração distribuída no País

Programa Indústria Solar impulsiona geração distribuída no País

Por Rodrigo Sauaia, Ronaldo Koloszuk e Rodrigo Kimura

O Programa Indústria Solar, lançado pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), em parceria a ENGIE e WEG, com apoio institucional da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), trouxe um pioneirismo que está sendo estudado e replicado ao redor do País.

O programa catarinense oferece aos micros, pequenos e médios industriais a solução solar fotovoltaica conjugada com uma opção de financiamento que viabiliza o projeto, tornando o investimento autofinanciável. Desta forma, a economia na fatura de energia elétrica do empresário que acreditou e implementou o sistema solar fotovoltaico em seu telhado servirá para pagar a parcela do financiamento, livrando a empresa de ter que mexer no seu fluxo de caixa para custear o sistema.

Este modelo foi possível devido à participação de instituições financeiras, como o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e a Cooperativa Central de Crédito Urbano (CECRED), além do apoio das Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC). A boa notícia é que o modelo já começa a ser disseminado em outros estados brasileiros.

O foco da iniciativa são as micros, pequenas e médias indústrias conectadas na rede elétrica de baixa tensão, pois pagam atualmente uma energia mais cara do que as indústrias de maior porte. Somente em Santa Catarina, por exemplo, o potencial é de mais de 50.000 micros, pequenas e médias empresas, sujeitas a esta condição que onera seu orçamento e prejudica sua competitividade. No estado, o programa estendeu as ofertas de soluções solares fotovoltaicas também aos consumidores residenciais. O projeto-piloto, lançado em novembro de 2017, foi direcionado exclusivamente aos cerca de 40.000 colaboradores das empresas e entidades participantes: FIESC, ENGIE, WEG, CECRED e CELESC.

O modelo abre novas oportunidades de crescimento para toda a cadeia de valor do setor solar fotovoltaico. Na medida em que o programa se expande, ele congrega novos parceiros para a instalação dos sistemas nas diversas regiões, assim como leva informação qualificada sobre a tecnologia para os formadores de opinião que ainda a desconhecem.

A microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica trazem inúmeras vantagens aos consumidores, o que têm acelerado sua adoção ao redor do País. Os benefícios não estão restritos apenas à economia que a tecnologia gera na conta de energia elétrica de seus usuários. Além de competitiva, a energia solar fotovoltaica é renovável, possui baixos impactos ambientais, não utiliza recursos finitos ou escassos (como combustíveis fósseis ou água) para produzir energia elétrica, não possui partes móveis e não gera ruídos, gera empregos locais qualificados nas regiões onde os sistemas são instalados, promove a movimentação da economia local e regional, é simples de utilizar, possui baixíssima manutenção e possui garantia de performance superior a 25 anos.

Segundo a ABSOLAR, o Brasil conta atualmente com mais de 29.000 sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica conectados à rede e em operação, totalizando uma potência instalada acumulada de mais de 270 MW. As indústrias, por exemplo, são responsáveis hoje por aproximadamente 8,1% da potência instalada e dos investimentos em geração distribuída solar fotovoltaica no Brasil, parcela ainda inferior à de empresas dos segmentos de comércio e serviços (43,1%) e a consumidores residenciais (38,9%), porém crescente, dada à crescente pressão das tarifas de energia elétrica sobre a competitividade das indústrias.

Em seis meses, o Programa Indústria Solar obteve 2.560 inscrições, sendo 607 indústrias interessadas em sistemas para suas atividades produtivas e 1.953 pessoas físicas interessadas em sistemas para suas famílias. Um número tão expressivo de inscritos, em tão pouco tempo, não deixa dúvidas de que, cada vez mais, as pessoas estão percebendo a viabilidade econômica de gerar sua própria energia elétrica localmente, seja na indústria, no comércio, em áreas rurais ou nas suas próprias residências.

Com isso, a fonte solar fotovoltaica, antes vista como uma tecnologia inovadora distante da realidade do empresariado brasileiro, passa a se tornar uma ferramenta concreta e efetiva para aliviar os gastos recorrentes das indústrias e contribuir para o aumento de sua competitividade frente à economia nacional, aliando preço baixo de energia elétrica à sustentabilidade nos negócios.

Rodrigo Kimura é diretor de operações da ENGIE Geração Solar Distribuída

Ronaldo Koloszuk é presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR

Dr. Rodrigo Lopes Sauaia é presidente executivo da ABSOLAR


A INDECISÃO DOS ELEITORES BRASILEIROS. - Faltando pouco tempo para as próximas eleições um quadro de indecisão se alastra pelo Brasil



Faltando pouco tempo para as próximas eleições um quadro de indecisão se alastra pelo Brasil

Na atual conjuntura política para as próximas eleições, uma indefinição em quem votar ronda todos os comentários entre eleitores em todos os níveis desde a eleição para governador, deputados estaduais, deputados federais, senadores e presidente da República.
Enquanto se discute nos partidos políticos quais nomes vão figurar no cenário de pré-candidato, candidato e quais nomes tem o condão de participar ativamente na campanha e que também possam vir a ser vitoriosos no resultado final da disputa eleitoral.
O grande  palanque que se descortina, no momento, e que será a coqueluche daqueles que souberem utilizar dos meios à disposição será a plataforma das redes sociais. 
A velocidade da informação em tempo em  real, juntamente com a transparência da notícia, poderão vir a ser uma pedra no caminho daqueles que tem os seus nomes ligados à corrupção ou aos desmandos, enquanto no cargo dos poderes executivo ou legislativo e que pleiteiam se eleger em cargos do legislativo ou executivo.
O Judiciário também tem sido uma arma poderosa em confronto com tanta roubalheira por este Brasil afora, denunciando, sentenciando e prendendo figuras proeminentes dos poderes constituídos  na esfera federal, estadual e municipal. Nunca se viu tantos políticos presos ou respondendo a processos e pelos desmandos e roubalheiras do dinheiro público.
Um exemplo desta situação é a Operação Lava Jato, que tem como escudeiro da população  o Juiz Federal Sérgio Moro, citado como exemplo no Brasil de Fora, como um baluarte em defesa dos bens públicos.
Em nossas andanças e mesmo nas palestras onde temos a oportunidade de falar, levamos uma mensagem de conscientização aos Idosos, uma classe considerada de maior número de eleitores e que pode fazer um papel fundamental na estrutura política deste País.
Sempre abrimos nossa fala fazendo um comparativo de que o Idoso tem um cheque assinado  de valor inestimável  ( o título de eleitor) e que poderá ser depositado na agência deste banco, (na urna) e cujo lucro e dividendo poderá ser sacado durante os quatro anos de mandato dos políticos em quem votou e que se elegeram. 
(Francisco Delmondes Bentinho -  e-mail - fd.bentinho@uol.com.br)

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