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Para o presidente da Adjori/SC, Miguel Ângelo Gobbi, a ampla divulgação da aplicação dos recursos é imprescindível para garantir a transparência dos gastos municipais.

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Estratégia da Assessoria de Comunicação é case de sucesso do TCE-RS

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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

MIGUEL ARRAES SERÁ INCLUIDO NO LIVRO DOS HERÓIS DA PATRIA

Político da esquerda brasileira, Arraes iniciou a vida pública em 1947, tendo sido eleito deputado estadual, federal e por três vezes governador de Pernambuco

Por: Agência Brasil
Publicado em: 25/09/2018 15:26 Atualizado em:

Foto: Otavio de Souza/DP/D.A Press
Foto: Otavio de Souza/DP/D.A Press
O presidente da República em exercício, Dias Toffoli, sancionou hoje (25) o projeto de lei que inscreve no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria o nome do político Miguel Arraes, falecido em agosto de 2005, aos 88 anos. O livro se encontra no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Feito em aço, reúne os nomes de homens e mulheres que se destacaram na defesa da liberdade do país.

Político da esquerda brasileira, Arraes iniciou a vida pública em 1947, tendo sido eleito deputado estadual, federal e por três vezes governador de Pernambuco – a primeira de suas eleições com governador foi em 1962, pelo Partido Social Trabalhista (PST), com 47,98% dos votos. Apesar da carreira política em Pernambuco, Arraes era cearense. Considerado defensor intransigente dos pobres, enfrentou usineiros da região no período anterior ao golpe militar.

O político se exilou na Argélia em 1965, após ter sido deposto pelos militares, em 1964. Ficou naquele país por 14 anos, até retornar ao Brasil, beneficiado pela Lei da Anistia. Ele tentou, sem sucesso, exílio também na França e também no Chile. Sua condenação por “crime de subversão”, pelo Conselho Pernambucano de Justiça, ocorreu em março de 1967, quando já estava exilado.

Chamado de Guerreiro do Povo Brasileiro, Miguel Arraes teve um retorno triunfal em 1979, quando foi recepcionado por uma multidão nas principais ruas do Recife. Três anos mais tarde foi eleito deputado federal pelo PMDB.

Arraes deixou o PMDB em 1990 para filiar-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Em 1994, foi eleito pela segunda vez governador de Pernambuco mas, ao tentar a reeleição, foi derrotado, só vindo a ocupar novamente cargo público em 2002, quando foi eleito deputado federal.

No Carnaval de 2016, Miguel Arraes foi homenageado pela escola Unidos de Vila Isabel.

Em 13 de agosto de 2005, Miguel Arraes, ainda no exercício do mandato, morreu, aos 88 anos de idade, depois de passar quase dois meses internado.

41% dos PMs votam em Mendes; 18%, em Taques; e 5%, em Wellington


Instituto ouviu 560 policiais militares em todas as regiões de Mato Grosso; estudo foi registrado no TRE-MT

Alair Ribeiro/MidiaNews
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Os candidatos Mauro Mendes, Pedro Taques e Wellington Fagundes, que disputam o Governo
DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO
O Voice Pesquisas realizou um levantamento sobre o cenário eleitoral para o Governo entre os policiais militares do Estado.

O candidato Mauro Mendes (DEM) lidera a preferência dos PMs, com 41% dos votos na modalidade estimulada.

Em seguida, está  Pedro Taques (PSDB), com 18% das intenções de voto. Ele é seguido por Wellington Fagundes (PR), que aparece com 5%; e Arthur Nogueira (Rede), com 1%.

Os indecisos, ou que não souberam responder, somam 28%; votos brancos e nulos somaram 6%; e 1% não respondeu.

Espontânea

O instituto também realizou a pesquisa na modalidade espontânea, quando o pesquisador apenas pergunta em quem o eleitor irá votar para governador, sem apresentar uma relação de nomes.

O resultado foi o seguinte: Mendes aparece com 38%Taques, com 17%; Wellington com 5%; e Nogueira com 1%.

Nessa modalidade, os votos em branco e nulo somaram 5%; e os indecisos, ou que não souberam responder, 33% - e 1% não respondeu.

A margem de erro do estudo é de 4%, para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.

O Voice Pesquisas ouviu 560 policiais militares em Mato Grosso, por telefone, entre os últimos dias 14 e 17 de setembro.

O levantamento foi contratado pelo próprio instituto e está registrado no TRE-MT sob o nº MT - 00391/2018.

Veja os gráficos:




 Fonte - Midianews

UMA BOA LEITURA


Luiz Henrique Lima
Há poucos prazeres que se pode desfrutar sem restrições em todas as fases da vida, desde a infância à velhice. Um desses é a leitura de bons livros.
Claro que o tempo faz evoluir as preferências. O menino que devorava gibis tornou-se o adolescente vidrado em aventuras, romances policiais e de espionagem ou ficção científica. O estudante mergulhado nos grandes clássicos hoje é o profissional interessado na inovação tecnológica. O professor que sempre procurava aprimorar seu conhecimento especializado converteu-se no aposentado que se deleita com os temas mais variados. Todavia, um traço que sempre permanece é a curiosidade e o desejo de mergulhar por algumas horas em universos de fantasia ou de aprendizados.
Diferentemente de outros prazeres, a leitura pode ser praticada em qualquer ambiente. Em dias de sol ou debaixo de tempestades. No frio ou no calor. De dia ou de noite. Sozinho ou acompanhado. Em casa, na escola, no trabalho ou no transporte (exceto se estiver dirigindo ...). Doente ou em boa forma física. Em momentos de tristeza ou de alegria. Nas horas de cansaço, um bom livro relaxa; ao iniciar-se um novo desafio, um bom livro inspira e motiva.
Até na cela de uma prisão, uma boa leitura liberta o pensamento e desacorrenta a alma.
Fascistas e ditadores em geral não gostam de leitura. Censuram livros, perseguem autores, proíbem jornais, incendeiam bibliotecas. Todo questionamento é uma ameaça. Há pouco tempo, em Angola um artista popular foi aprisionado por participar de um grupo de leitura do livro "Da Democracia à Liberdade". Na corrupta ditadura militar brasileira - que muitos teimam em esquecer ou minimizar, embora haja até quem tenha perdido a vergonha de pedir a sua restauração - era permanente a censura à imprensa e implacável a perseguição a jornalistas, escritores e professores.
Toda essa digressão foi motivada pela vontade de comunicar a existência de uma ótima leitura disponível. Trata-se do livro "Uma certa ideia do Brasil: entre passado e futuro", do economista e professor Pedro Malan (Editora Intrínseca), reunindo artigos de opinião publicados entre 2003 e 2018.
A leitura dessa coletânea é essencial para a compreensão dos grandes temas da política econômica nesse período, bem como dos grandes desafios que o país tem diante de si. Combinando erudição e leveza, com a precisão de acadêmico e a didática elegante de um exímio conhecedor da economia brasileira, o autor nos descreve sua visão sobre a trajetória recentemente percorrida, com seus acertos, equívocos e impasses. Com paciência e sutileza, nos guia pelos complexos meandros dos processos decisórios, nos quais, frequentemente, interesses corporativos ou partidários de curto prazo prevalecem sobre objetivos nacionais estratégicos. Revela como importantes conquistas da nossa democracia, a exemplo da derrota da hiperinflação e a Lei de Responsabilidade Fiscal, sofrem constantes ameaças de setores que ao longo da história desenvolveram uma irrefreável adicção à gastança, mesmo com o sacrifício das gerações futuras.
O livro de Pedro Malan é também, para quem tem olhos de ver, de ler e compreender (Mateus, 13:1-17), um eficiente antídoto contra os extremismos que envenenam o debate público em nosso país. Nele, as análises não são simplistas e as críticas não são sectárias. Ao contrário, surgem como um apelo ao equilíbrio e ao debate civilizado entre alternativas que busquem a promoção de justiça social num cenário de desenvolvimento sustentável e democracia.
Mais que uma boa leitura, trata-se de uma leitura necessária e esclarecedora, enquanto ainda há tempo de evitar retrocessos de várias origens.

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Luiz Henrique Lima

Auditor Substituto de Conselheiro do TCE-MT
Graduado em Ciências Econômicas, Especialização em Finanças Corporativas, Mestrado e Doutorado em Planejamento Ambiental, Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia.
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