Ações da Escola de Contas em 2016 superaram as expectativas

A qualidade nos serviços prestados à sociedade pelos órgãos públicos do Estado e municípios passa pela capacitação constante dos seus gestores e servidores.

Brasileiros lideram em número de jornalistas mortos em 2016

Em outubro, o Brasil aparecia em quarto lugar no ranking da ONG Repórteres sem Fronteiras.

Alesc aprova PEC que altera forma de publicação dos atos públicos dos municípios catarinenses

Para o presidente da Adjori/SC, Miguel Ângelo Gobbi, a ampla divulgação da aplicação dos recursos é imprescindível para garantir a transparência dos gastos municipais.

Presidente do TCE-MT recebe comenda da Câmara de Cuiabá

O presidente do TCE, conselheiro Antonio Joaquim, foi homenageado com o Título Honorífico do Mérito Legislativo "Gervásio Leite".

Estratégia da Assessoria de Comunicação é case de sucesso do TCE-RS

O Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul apresentou a estratégia da Assessoria de Comunicação Social (ASC) como case de sucesso durante o Seminário Boas Práticas no V Encontro Nacional dos Tribunais de Contas.

TCE apresenta primeiros resultados da auditoria no transporte coletivo da Grande Cuiabá

A Secretaria de Controle Externo de Auditorias Especiais do Tribunal de Contas de Mato Grosso fez uma apresentação de informações para a auditoria no transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

MIGUEL ARRAES SERÁ INCLUIDO NO LIVRO DOS HERÓIS DA PATRIA

Político da esquerda brasileira, Arraes iniciou a vida pública em 1947, tendo sido eleito deputado estadual, federal e por três vezes governador de Pernambuco

Por: Agência Brasil
Publicado em: 25/09/2018 15:26 Atualizado em:

Foto: Otavio de Souza/DP/D.A Press
Foto: Otavio de Souza/DP/D.A Press
O presidente da República em exercício, Dias Toffoli, sancionou hoje (25) o projeto de lei que inscreve no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria o nome do político Miguel Arraes, falecido em agosto de 2005, aos 88 anos. O livro se encontra no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Feito em aço, reúne os nomes de homens e mulheres que se destacaram na defesa da liberdade do país.

Político da esquerda brasileira, Arraes iniciou a vida pública em 1947, tendo sido eleito deputado estadual, federal e por três vezes governador de Pernambuco – a primeira de suas eleições com governador foi em 1962, pelo Partido Social Trabalhista (PST), com 47,98% dos votos. Apesar da carreira política em Pernambuco, Arraes era cearense. Considerado defensor intransigente dos pobres, enfrentou usineiros da região no período anterior ao golpe militar.

O político se exilou na Argélia em 1965, após ter sido deposto pelos militares, em 1964. Ficou naquele país por 14 anos, até retornar ao Brasil, beneficiado pela Lei da Anistia. Ele tentou, sem sucesso, exílio também na França e também no Chile. Sua condenação por “crime de subversão”, pelo Conselho Pernambucano de Justiça, ocorreu em março de 1967, quando já estava exilado.

Chamado de Guerreiro do Povo Brasileiro, Miguel Arraes teve um retorno triunfal em 1979, quando foi recepcionado por uma multidão nas principais ruas do Recife. Três anos mais tarde foi eleito deputado federal pelo PMDB.

Arraes deixou o PMDB em 1990 para filiar-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Em 1994, foi eleito pela segunda vez governador de Pernambuco mas, ao tentar a reeleição, foi derrotado, só vindo a ocupar novamente cargo público em 2002, quando foi eleito deputado federal.

No Carnaval de 2016, Miguel Arraes foi homenageado pela escola Unidos de Vila Isabel.

Em 13 de agosto de 2005, Miguel Arraes, ainda no exercício do mandato, morreu, aos 88 anos de idade, depois de passar quase dois meses internado.

41% dos PMs votam em Mendes; 18%, em Taques; e 5%, em Wellington


Instituto ouviu 560 policiais militares em todas as regiões de Mato Grosso; estudo foi registrado no TRE-MT

Alair Ribeiro/MidiaNews
Clique para ampliar
Os candidatos Mauro Mendes, Pedro Taques e Wellington Fagundes, que disputam o Governo
DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO
O Voice Pesquisas realizou um levantamento sobre o cenário eleitoral para o Governo entre os policiais militares do Estado.

O candidato Mauro Mendes (DEM) lidera a preferência dos PMs, com 41% dos votos na modalidade estimulada.

Em seguida, está  Pedro Taques (PSDB), com 18% das intenções de voto. Ele é seguido por Wellington Fagundes (PR), que aparece com 5%; e Arthur Nogueira (Rede), com 1%.

Os indecisos, ou que não souberam responder, somam 28%; votos brancos e nulos somaram 6%; e 1% não respondeu.

Espontânea

O instituto também realizou a pesquisa na modalidade espontânea, quando o pesquisador apenas pergunta em quem o eleitor irá votar para governador, sem apresentar uma relação de nomes.

O resultado foi o seguinte: Mendes aparece com 38%Taques, com 17%; Wellington com 5%; e Nogueira com 1%.

Nessa modalidade, os votos em branco e nulo somaram 5%; e os indecisos, ou que não souberam responder, 33% - e 1% não respondeu.

A margem de erro do estudo é de 4%, para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.

O Voice Pesquisas ouviu 560 policiais militares em Mato Grosso, por telefone, entre os últimos dias 14 e 17 de setembro.

O levantamento foi contratado pelo próprio instituto e está registrado no TRE-MT sob o nº MT - 00391/2018.

Veja os gráficos:




 Fonte - Midianews

UMA BOA LEITURA


Luiz Henrique Lima
Há poucos prazeres que se pode desfrutar sem restrições em todas as fases da vida, desde a infância à velhice. Um desses é a leitura de bons livros.
Claro que o tempo faz evoluir as preferências. O menino que devorava gibis tornou-se o adolescente vidrado em aventuras, romances policiais e de espionagem ou ficção científica. O estudante mergulhado nos grandes clássicos hoje é o profissional interessado na inovação tecnológica. O professor que sempre procurava aprimorar seu conhecimento especializado converteu-se no aposentado que se deleita com os temas mais variados. Todavia, um traço que sempre permanece é a curiosidade e o desejo de mergulhar por algumas horas em universos de fantasia ou de aprendizados.
Diferentemente de outros prazeres, a leitura pode ser praticada em qualquer ambiente. Em dias de sol ou debaixo de tempestades. No frio ou no calor. De dia ou de noite. Sozinho ou acompanhado. Em casa, na escola, no trabalho ou no transporte (exceto se estiver dirigindo ...). Doente ou em boa forma física. Em momentos de tristeza ou de alegria. Nas horas de cansaço, um bom livro relaxa; ao iniciar-se um novo desafio, um bom livro inspira e motiva.
Até na cela de uma prisão, uma boa leitura liberta o pensamento e desacorrenta a alma.
Fascistas e ditadores em geral não gostam de leitura. Censuram livros, perseguem autores, proíbem jornais, incendeiam bibliotecas. Todo questionamento é uma ameaça. Há pouco tempo, em Angola um artista popular foi aprisionado por participar de um grupo de leitura do livro "Da Democracia à Liberdade". Na corrupta ditadura militar brasileira - que muitos teimam em esquecer ou minimizar, embora haja até quem tenha perdido a vergonha de pedir a sua restauração - era permanente a censura à imprensa e implacável a perseguição a jornalistas, escritores e professores.
Toda essa digressão foi motivada pela vontade de comunicar a existência de uma ótima leitura disponível. Trata-se do livro "Uma certa ideia do Brasil: entre passado e futuro", do economista e professor Pedro Malan (Editora Intrínseca), reunindo artigos de opinião publicados entre 2003 e 2018.
A leitura dessa coletânea é essencial para a compreensão dos grandes temas da política econômica nesse período, bem como dos grandes desafios que o país tem diante de si. Combinando erudição e leveza, com a precisão de acadêmico e a didática elegante de um exímio conhecedor da economia brasileira, o autor nos descreve sua visão sobre a trajetória recentemente percorrida, com seus acertos, equívocos e impasses. Com paciência e sutileza, nos guia pelos complexos meandros dos processos decisórios, nos quais, frequentemente, interesses corporativos ou partidários de curto prazo prevalecem sobre objetivos nacionais estratégicos. Revela como importantes conquistas da nossa democracia, a exemplo da derrota da hiperinflação e a Lei de Responsabilidade Fiscal, sofrem constantes ameaças de setores que ao longo da história desenvolveram uma irrefreável adicção à gastança, mesmo com o sacrifício das gerações futuras.
O livro de Pedro Malan é também, para quem tem olhos de ver, de ler e compreender (Mateus, 13:1-17), um eficiente antídoto contra os extremismos que envenenam o debate público em nosso país. Nele, as análises não são simplistas e as críticas não são sectárias. Ao contrário, surgem como um apelo ao equilíbrio e ao debate civilizado entre alternativas que busquem a promoção de justiça social num cenário de desenvolvimento sustentável e democracia.
Mais que uma boa leitura, trata-se de uma leitura necessária e esclarecedora, enquanto ainda há tempo de evitar retrocessos de várias origens.

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Luiz Henrique Lima

Auditor Substituto de Conselheiro do TCE-MT
Graduado em Ciências Econômicas, Especialização em Finanças Corporativas, Mestrado e Doutorado em Planejamento Ambiental, Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia.
Perfil

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

TCE-MT PASSA A TER EQUIPE ESPECIALIZADA NA FISCALIZAÇÃO DE COBRANÇA DE TRIBUTOS


Secex de Receita e Governo conta com uma equipe de 29 servidores, entre auditores, técnicos e auxiliares, e está sob a liderança do secretário Joel Bino Nascimento Junior
A especialização da área de fiscalização do Tribunal de Contas de Mato Grosso garante resultados imediatos em uma atividade pública que quase nunca era observada pelo órgão de controle: a gestão tributária de responsabilidade do Estado e dos 141 municípios. Com a criação da Secretaria de Controle Externo de Receita e Governo, o TCE-MT passará a fiscalizar anualmente a eficiência desses entes públicos na cobrança de impostos como o IPTU, ISS, ITBI, ICMS, ITCMD e IPVA. Também é observada a atuação dos órgãos públicos responsáveis pela gestão e cobrança da dívida ativa. Anteriormente, a fiscalização do TCE-MT tinha foco na execução de despesas.
Além de totalmente dedicada às questões de ordem tributária, a Secex de Receita e Governo tem como atribuição fiscalizar e instruir as contas de governo do chefe do Poder Executivo Estadual, o governador, e dos chefes dos Poderes Executivos Municipais, os 141 prefeitos. No caso dessas contas, o TCE-MT anualmente aprecia os processos e expede pareceres prévios circunstanciados, manifestando-se pela aprovação ou rejeição em auxílio técnico à Assembleia Legislativa e às Câmaras Municipais, que tem a competência para julgar o governador e os prefeitos, respectivamente.
A fiscalização especializada recai sobre as atividades desenvolvidas pela Secretaria de Fazenda, Tesouro do Estado, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Fundeic), as secretarias de Finanças das 141 Prefeituras Municipais, bem como a Procuradoria-Geral do Estado.
Tem como atividades fiscalizatórias as instruções dos processos de contas de governo, auditorias contábeis e financeiras, e acompanhamentos de concessões e controle de incentivos fiscais, emissão de alertas relativos ao cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal pelos entes públicos estadual e municipais e cumprimento das metas de arrecadação.
A Secex de Receita e Governo conta com uma equipe de 29 servidores, entre auditores, técnicos e auxiliares, está sob a liderança dos servidores Joel Bino Nascimento Junior, secretário, e Alisson Francis de Moraes, Maria Felícia Santos e Micheline Fátima de Souza Falcão Arruda, supervisores de áreas temáticas.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

TCE/MT E MUNICÍPIOS - UMA INTEGRAÇÃO DE RESULTADOS POSITIVOS



O município de Juina, distante 730 Km.  da Capital Cuiabá está  recebendo nestes três dias 08/09 e 10 deste mês, uma intensa programação do TCE/MT, no Programa Gestão Eficaz, passa a ser uma integração com resultados positivos.
A equipe do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, constituída por Conselheiros,  Secretários, Auditores e auxiliares desenvolvem contatos, palestras que só trazem benefícios para toda a população do município, fazendo com que haja uma interação importante da comunidade com a gestão pública e onde são mostrados os meios adequados para que os resultados se tornem  úteis e reais para todos. Fazem parte do trabalho os senhores, Gabriel Liberato, secretário da Consultoria Técnica, auditores  Guilherme Almeida, Natel Laudo, Jefferson Filgueira, secretária Cassyra Vuolo, Marina Spineli da Escola Superior de Contas e Áurea Abranches da Secretaria de Previdência do TCE/MT.
Nas palestras dos auditores da Gestão de Pessoas e da Consultoria Técnica, todos os aspectos que norteiam uma administração voltada para a legalidade e transparência são temas que vem de encontro ao que de mais moderno existe no Brasil em se tratando de Fiscalização e Controle dos bens públicos.
Este trabalhado que foi precedido por um Programa importante e que está acontecendo em vários municípios do estado de Mato Grosso,  o PDI - Programa de Desenvolvimento Integrado, que tem em Juína, a Coordenação da Senhora Viviane dos Anjos Pinheiros cujo gestor é o senhor Altir Peruzzo e que já apresenta resultados exitosos  tendo atingido 70% (setenta por cento) das metas estabelecidas para todo ano de 2018. Importante é que na meta de trabalho para o ano de 2018, 18 Conselhos Municipais fazem parte destas metas pré-estabelecidas  entre Comunidade, Gest~~ao Pública e Tribunal de Contas  do Estado de Mato Grosso.
Importante salientar que desta parceria de integração os resultados já podem ser vistos com a criação da Cooperativa, com a participação de 38 mulheres trabalhando no beneficiamento da castanha do brasil e com ganhos acima de R$ 1.000,00 (um mil) reais  por mês.
Importante esta participação entre comunidade, TCE/MT e gestão pública em busca do que há de melhora para a comunidade, dentro dos parâmetros do que é legal e eficaz
(Francisco Delmondes Bentinho - e-mail - fd.bentinho@uol.com.br)

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Pauta do Pleno do Tribunal de Contas desta terça-feira tem 36 processos

Segunda, 23 de Julho de 2018, 09h19


A sessão pode ser acompanhada ao vivo pelo site do TCE-MT
CONSULTE
 PAUTA DE JULGAMENTO
 PLENÁRIO VIRTUAL
A partir das 8h30 desta terça-feira (24/07), o Pleno do Tribunal de Contas se reúne para analisar 36 processos que constam da pauta de julgamento. Entre os assuntos a serem debatidos estão Normatizações, Pedidos de Rescisão, Representações de Natureza Interna (RNI) e Externa (RNE), Tomada de Contas, Monitoramentos, Auditorias, Denúncias, Consultas, Contas Anuais de Governo, além de uma Proposta de Súmula. Confira aqui a íntegra da pauta da sessão.
Um dos processos trata da homologação da medida cautelar adotada em Representação de Natureza Interna (RNI) acerca de possíveis irregularidades na formalização e execução de convênios celebrados entre órgãos da administração pública e a Associação Casa de Guimarães. Na lista de interessados estão as Secretarias de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Secretaria de Cidades (Secid), Controladoria-Geral do Estado (CGE), Secretaria de Fazenda (Sefaz), Secretaria de Planejamento (Seplan), Secretaria de Cultura (SEC) e a própria associação. O relator do Processo nº 360058/2017 é o conselheiro interino Moises Maciel.
Também foi incluído na pauta o julgamento da Auditoria de Conformidade realizada com objetivo de fiscalizar a folha de pagamentos da Câmara Municipal de Várzea Grande (Processo nº 105783/2016). O processo é relatado pelo conselheiro interino João Batista Camargo e aguarda pedido de vista do conselheiro Moises Maciel. O colegiado deve julgar ainda Representação de Natureza Interna contra a Prefeitura de Várzea Grande, acerca de supostas irregularidades na contratação de assessor jurídico. O relator do Processo nº 280267/2017 é o conselheiro interino Luiz Henrique Lima, que aguarda pedido de vista do conselheiro Ronaldo Ribeiro.
A sessão pode ser acompanhada presencialmente na sede do TCE ou pela Internet, pelo site www.tce.mt.gov.br.
A sessão do pleno do TCE-MT têm início às 8h30 e pode ser acompanhadas ao vivo pela TV Assembleia Legislativa (canal 30.1) e pelo site. Já os arquivos de vídeo das sessões anteriores podem ser encontrados na mesma página da internet, separadas por processo já julgado.

Boletim de Jurisprudência traz tese sobre responsabilização a empresa contratada



Boletim de Jurisprudência
Ano 5 - nº 047
junho de 2018
O Boletim de Jurisprudência do Tribunal de Contas de Mato Grosso é um dos meios atuais mais modernos de orientar a Administração Pública e uniformizar as decisões do controle externo. Publicado mensalmente, por meio digital, pela PubliContas, editora do TCE-MT, o Boletim é elaborado pela Consultoria Técnica e traz atualizações mensais desde 2014. Reúne os principais entendimentos que fundamentam os votos dos membros no Pleno e Câmaras de Julgamentos. Com mais de 60 mil acessos é a 3ª publicação mais procurada no Portal do TCE-MT. A edição de junho já está no ar e pode ser acessada, assim como as demais, clicando no área da PubliContas pelo link http://www.tce.mt.gov.br/publicacao
O secretário-chefe da Consultoria Técnica, Gabriel Liberato, conta que o processo de confecção do Boletim é um trabalho contínuo, pois "para extrair as teses, são analisados os casos concretos julgados, especificamente, voto e decisão". Exemplo é o Acórdão nº 210/2018, que responsabiliza empresa contratada e ordenador de despesa, em solidariedade, por dano ao erário pela aquisição irregular de combustível, pois foi constatado que a quantidade utilizada era incompatível com a frota de veículos da Administração. "São vários julgamentos no mesmo sentido, o que demonstra uma atuação cada mais severa do TCE em coibir erros e desvios, tanto de gestores como de empresas, uma vez que não basta punir somente o gestor quando a empresa também se beneficia da ilegalidade", afirma.
 Gabriel Liberato, secretário-chefe da Consultoria Técnica
Outra atualização que consta na edição de junho do Boletim de Jurisprudência trata de obras públicas. O TCE proíbe os fiscalizados de incluírem novos projetos nas peças de orçamento quando ainda há obras paralisadas e/ou inacabadas. "Tem-se observado o cuidado do controle externo em verificar a conclusão dos empreendimentos públicos a fim de garantir que as obras não fiquem paralisadas e a população possa desfrutar de espaços e serviços", explica Liberato.
O que a Consultoria Técnica faz na elaboração do Boletim é uma coleção de entendimentos centrais, ou seja, quando uma decisão é tomada pelos membros do TCE-MT ela é fundamentada em entendimentos legais, jurisprudências do TCU, STF e outros Tribunais de Contas. Tal fundamentação é destacada do caso concreto e reorganizada de maneira mais sintética. Desse modo são apresentados os enunciados que compõem a publicação.
O Boletim de Jurisprudência é voltado tanto para fiscalizados como para servidores do TCE-MT. Os responsáveis pela Administração Pública utilizam o Boletim como meio de orientar sua atuação e corrigir possíveis falhas. Internamente, gabinetes e equipes técnicas do TCE de Mato Grosso também fazem uso da publicação para fundamentar relatório, reforçando algumas teses e contrapondo outras com o intuito de uniformizar as decisões do Pleno e Câmaras de Julgamentos.
Assessoria de Comunicação
Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Geo-Obras acompanha 17.648 obras públicas de MT orçadas em mais de R$ 17 bi

Geo-Obras acompanha 17.648 obras públicas de MT orçadas em mais de R$ 17 bi
 
 
Mato Grosso tem 17.648 obras públicas cadastradas no Sistema Geo-Obras do Tribunal de Contas, com valor estimado em R$ 17.362.902.875,67. Dessas, somente 421 estão paralisadas. Por meio desse instrumento tecnológico, criado em 2008 pelo TCE, é possível obter informações sobre todas as obras e serviços de engenharia do estado, desde o processo licitatório, contrato, aditivos, até o nome do fiscal e as medições do que já foi executado. Além disso, estão disponíveis para consulta 595 mil documentos e 375 mil fotos.
 
Esta semana, o TCE comemora 10 anos da criação do Geo-Obras, um sistema idealizado e construído pelas equipes de tecnologia da informação e de controle externo de obras e serviços de engenharia. A ferramenta é inédita no Brasil e possui Certificação 90001 concedida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
 
Em uma década, o Sistema Geo-Obras conseguiu padronizar a forma de executar obras públicas em Mato Grosso, garantindo qualidade na fiscalização e gerenciamento do que é feito nas administrações públicas municipais e estaduais. Para o cidadão, as inovações do sistema proporcionam controle sobre a aplicação do dinheiro público.
 
Antes do Geo-Obras existir, os auditores do TCE se deslocavam para o interior a fim de fiscalizar as obras sem possuir nenhuma informação. “Mais parecia uma adivinhação”, lembra o engenheiro civil e auditor público externo, André Luiz Souza Ramos, recordando os tempos difíceis da verificação in loco das obras. “Era muito complicado, o Estado é muito grande. Chegávamos a um município e às vezes a obra não tinha relevância. Com o sistema Geo-Obras os auditores têm dados, é possível cruzar com outros sistemas e a auditoria já sai do TCE planejada, com os possíveis riscos. É muito mais produtivo”, observa o engenheiro.
 
Com 30 anos de TCE, André Luiz participou do primeiro cadastro de obras para a criação do Sistema Geo-Obras. “A dificuldade era como iniciar um banco de dados oficial, pois o Tribunal não tinha como exigir do jurisdicionado o envio de informações sem um padrão estabelecido. Então foi preciso formar várias equipes de auditores e visitar os municípios para coletar dados das obras que estavam em andamento. Em um mês tínhamos o primeiro banco de dados”, contou. No final de 2008, havia 660 obras cadastradas.
 
A auditora Narda Consuelo Vitório Neiva Silva, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop), recorda que em 2008 a Secex Obras foi convocada pela Presidência do TCE para desenvolver o sistema, unindo conceitos de engenharia e informática para prestação de contas das obras realizadas pelos municípios e o Estado. “A proposta era construir três interfaces: os controles externo, interno e social. A nova ferramenta favoreceu a fiscalização, que passou a planejar melhor e saber onde os recursos eram investidos. Paralelamente, o cidadão teve acesso a informações sobre obras, assim como outros órgãos de controle externo, nossos parceiros. É um trabalho que não para nunca”, comenta.
 
A ferramenta utiliza várias tecnologias, “não é um programa simples que se baixa, como o da Receita Federal, por exemplo”, diz o analista de sistema e responsável pela criação do programa, Fábio Higa. Ao lado dele, a engenheira e analista de sistema Teresina Ferraz ressalta que a construção foi um esforço de várias equipes e “um divisor de águas para o controle externo e a Administrações Pública de Mato Grosso”, avaliou.
 
Em todos os trabalhos desenvolvidos pela Secex de Obras e Serviços de Engenharia, o Geo-Obras é utilizado para o levantamento de informações necessárias às auditorias. Casos graves de superfaturamento e fraudes foram descobertos pelo TCE porque o sistema deu subsídios às equipes de fiscalização.
 
Um exemplo é lembrado pelo auditor público externo Nilson José da Silva, que em 2014 viajou com outros colegas para fiscalizar a construção de escolas indígenas na região de Rondolândia, distante 1.068 km de Cuiabá. Antes de partir, ele verificou no sistema Geo-Obras outras obras que poderiam ser fiscalizadas e encontrou documentos, informações e fotos da pavimentação asfáltica da rodovia estadual MT-313, que liga o município de Rondolândia ao estado de Rondônia.
 
A obra foi iniciada no final de 2013, por meio do contrato nº 239/2013, firmado entre a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e a Construtora Camargo Campos S.A Engenharia e Comércio, no valor total de R$ 30 milhões. Apesar de já terem sido pagos R$ 21 milhões à empresa construtora, Nilson verificou in loco que o serviço não foi realizado, e "não existia sequer um metro de asfalto na rodovia".
 
O relatório técnico apontou falhas e impropriedades no contrato, tais como: sobrepreço quantitativo e qualitativo de materiais, incompatibilidade entre os serviços executados e os serviços medidos e pagos, instrução de processos de pagamentos com documentos sem assinaturas do engenheiro responsável, inserção de fotos nos processos de pagamentos que não correspondiam ao local da obra executada, dentre outras. Foram feitas duas inspeções na obra e na última ficou mais uma vez comprovada a fraude. “Só conseguimos descobrir porque o Geo-Obras nos mostrou a fraude”, comentou o auditor. O processo está em fase de análise de defesa para julgamento do Pleno do TCE.
 
A evolução
 
Ao longo dos 10 anos o Sistema Geo-Obras foi sendo aprimorado e novas informações foram incluídas. No entanto, foi primordial investir em tecnologia, tanto por parte das prefeituras como também do TCE. “Um dos entraves era o sinal de internet no interior, por isso tivemos que dar tempo para que o avanço tecnológico chegasse aos municípios. Tanto que somente no exercício de 2016 foi exigida a inserção no sistema do Projeto Básico e as plantas das obras”, conta o auditor público externo e secretário da Secex Obras, Emerson Augusto de Campos.
 
Três anos após ser criado, o sistema Geo-obras passou pela primeira e grande inovação. Foi lançada uma nova versão do sistema com informações mais detalhadas a respeito do processo licitatório das obras, desde a abertura do certame até a homologação. Em 2016, o TCE modificou o sistema para receber os projetos básicos e as plantas das obras.
 
A veracidade das informações fornecidas pelos fiscalizados é acompanhada pela coordenadora de Acompanhamento das Informações do Sistema Geo-Obras, ligada à Secex Obras do TCE, Heloisa Auxiliadora Boaventura. Ela explica que a plataforma de dados beneficia não só a fiscalização como também o fiscalizado e o controle interno. “As prefeituras e os controladores internos não tinham os dados organizados. O sistema ajudou as prefeituras a aprimorar as informações, passaram a contratar engenheiros e aprenderam como deve ser feito todo o processo licitatório ”, pontuou.
 
O Geo-Obras recebe informações de obras com recursos municipais, estaduais e federais. No entanto, o TCE somente fiscaliza as obras com recursos municipais e estaduais. “Temos as informações que são utilizadas também por outros órgãos de controle, como o TCU, Ministério Público Estadual e Controladoria Geral do Estado (CGE)”, disse Auxiliadora Boaventura.
 
Capacitação
 
Outro produto desenvolvido pela Secex Obras está inserido no Projeto 4 do Programa de Desenvolvimento Institucional Integrado (PDI). A equipe da secretaria vai até os municípios que aderiram ao programa, verifica in loco os dados repassados pelas Prefeituras junto ao Geo-Obras e troca informações com os servidores envolvidos com licitações e contratos. “É um processo didático, que estimula a contratação e a execução das obras da melhor maneira possível. Já estivemos em quatro municípios, conversando e orientando os servidores”, concluiu a coordenadora de acompanhamento do Geo-Obras.
 
Geo-Obras Cidadão
 
Para o controle social, o TCE possui o módulo Geo-Obras Cidadão e este ano lançou o aplicativo homônimo para celular. O software permite acessar serviços como a Ouvidoria da instituição de controle externo, através da qual se pode comunicar irregularidades, reclamações, elogios e sugestões. Possibilita ainda localizar obras públicas georreferenciadas, ou seja, próximas ao usuário, elencando todas as minúcias do empreendimento, como início e previsão de término, valor inicial, aditado e total e a situação atual da obra.
 
Caso o usuário queira acompanhar um empreendimento específico, basta registrá-lo no botão "favorito" e, a partir daí, receberá notificação a cada movimentação envolvendo a obra e seu processo. Para fazer este acompanhamento personalizado, é preciso se cadastrar com CPF e senha, mas para navegar e enviar fotos e documentos, pode-se fazê-lo anonimamente.

Programa Indústria Solar impulsiona geração distribuída no País

Programa Indústria Solar impulsiona geração distribuída no País

Por Rodrigo Sauaia, Ronaldo Koloszuk e Rodrigo Kimura

O Programa Indústria Solar, lançado pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), em parceria a ENGIE e WEG, com apoio institucional da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), trouxe um pioneirismo que está sendo estudado e replicado ao redor do País.

O programa catarinense oferece aos micros, pequenos e médios industriais a solução solar fotovoltaica conjugada com uma opção de financiamento que viabiliza o projeto, tornando o investimento autofinanciável. Desta forma, a economia na fatura de energia elétrica do empresário que acreditou e implementou o sistema solar fotovoltaico em seu telhado servirá para pagar a parcela do financiamento, livrando a empresa de ter que mexer no seu fluxo de caixa para custear o sistema.

Este modelo foi possível devido à participação de instituições financeiras, como o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e a Cooperativa Central de Crédito Urbano (CECRED), além do apoio das Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC). A boa notícia é que o modelo já começa a ser disseminado em outros estados brasileiros.

O foco da iniciativa são as micros, pequenas e médias indústrias conectadas na rede elétrica de baixa tensão, pois pagam atualmente uma energia mais cara do que as indústrias de maior porte. Somente em Santa Catarina, por exemplo, o potencial é de mais de 50.000 micros, pequenas e médias empresas, sujeitas a esta condição que onera seu orçamento e prejudica sua competitividade. No estado, o programa estendeu as ofertas de soluções solares fotovoltaicas também aos consumidores residenciais. O projeto-piloto, lançado em novembro de 2017, foi direcionado exclusivamente aos cerca de 40.000 colaboradores das empresas e entidades participantes: FIESC, ENGIE, WEG, CECRED e CELESC.

O modelo abre novas oportunidades de crescimento para toda a cadeia de valor do setor solar fotovoltaico. Na medida em que o programa se expande, ele congrega novos parceiros para a instalação dos sistemas nas diversas regiões, assim como leva informação qualificada sobre a tecnologia para os formadores de opinião que ainda a desconhecem.

A microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica trazem inúmeras vantagens aos consumidores, o que têm acelerado sua adoção ao redor do País. Os benefícios não estão restritos apenas à economia que a tecnologia gera na conta de energia elétrica de seus usuários. Além de competitiva, a energia solar fotovoltaica é renovável, possui baixos impactos ambientais, não utiliza recursos finitos ou escassos (como combustíveis fósseis ou água) para produzir energia elétrica, não possui partes móveis e não gera ruídos, gera empregos locais qualificados nas regiões onde os sistemas são instalados, promove a movimentação da economia local e regional, é simples de utilizar, possui baixíssima manutenção e possui garantia de performance superior a 25 anos.

Segundo a ABSOLAR, o Brasil conta atualmente com mais de 29.000 sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica conectados à rede e em operação, totalizando uma potência instalada acumulada de mais de 270 MW. As indústrias, por exemplo, são responsáveis hoje por aproximadamente 8,1% da potência instalada e dos investimentos em geração distribuída solar fotovoltaica no Brasil, parcela ainda inferior à de empresas dos segmentos de comércio e serviços (43,1%) e a consumidores residenciais (38,9%), porém crescente, dada à crescente pressão das tarifas de energia elétrica sobre a competitividade das indústrias.

Em seis meses, o Programa Indústria Solar obteve 2.560 inscrições, sendo 607 indústrias interessadas em sistemas para suas atividades produtivas e 1.953 pessoas físicas interessadas em sistemas para suas famílias. Um número tão expressivo de inscritos, em tão pouco tempo, não deixa dúvidas de que, cada vez mais, as pessoas estão percebendo a viabilidade econômica de gerar sua própria energia elétrica localmente, seja na indústria, no comércio, em áreas rurais ou nas suas próprias residências.

Com isso, a fonte solar fotovoltaica, antes vista como uma tecnologia inovadora distante da realidade do empresariado brasileiro, passa a se tornar uma ferramenta concreta e efetiva para aliviar os gastos recorrentes das indústrias e contribuir para o aumento de sua competitividade frente à economia nacional, aliando preço baixo de energia elétrica à sustentabilidade nos negócios.

Rodrigo Kimura é diretor de operações da ENGIE Geração Solar Distribuída

Ronaldo Koloszuk é presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR

Dr. Rodrigo Lopes Sauaia é presidente executivo da ABSOLAR


A INDECISÃO DOS ELEITORES BRASILEIROS. - Faltando pouco tempo para as próximas eleições um quadro de indecisão se alastra pelo Brasil



Faltando pouco tempo para as próximas eleições um quadro de indecisão se alastra pelo Brasil

Na atual conjuntura política para as próximas eleições, uma indefinição em quem votar ronda todos os comentários entre eleitores em todos os níveis desde a eleição para governador, deputados estaduais, deputados federais, senadores e presidente da República.
Enquanto se discute nos partidos políticos quais nomes vão figurar no cenário de pré-candidato, candidato e quais nomes tem o condão de participar ativamente na campanha e que também possam vir a ser vitoriosos no resultado final da disputa eleitoral.
O grande  palanque que se descortina, no momento, e que será a coqueluche daqueles que souberem utilizar dos meios à disposição será a plataforma das redes sociais. 
A velocidade da informação em tempo em  real, juntamente com a transparência da notícia, poderão vir a ser uma pedra no caminho daqueles que tem os seus nomes ligados à corrupção ou aos desmandos, enquanto no cargo dos poderes executivo ou legislativo e que pleiteiam se eleger em cargos do legislativo ou executivo.
O Judiciário também tem sido uma arma poderosa em confronto com tanta roubalheira por este Brasil afora, denunciando, sentenciando e prendendo figuras proeminentes dos poderes constituídos  na esfera federal, estadual e municipal. Nunca se viu tantos políticos presos ou respondendo a processos e pelos desmandos e roubalheiras do dinheiro público.
Um exemplo desta situação é a Operação Lava Jato, que tem como escudeiro da população  o Juiz Federal Sérgio Moro, citado como exemplo no Brasil de Fora, como um baluarte em defesa dos bens públicos.
Em nossas andanças e mesmo nas palestras onde temos a oportunidade de falar, levamos uma mensagem de conscientização aos Idosos, uma classe considerada de maior número de eleitores e que pode fazer um papel fundamental na estrutura política deste País.
Sempre abrimos nossa fala fazendo um comparativo de que o Idoso tem um cheque assinado  de valor inestimável  ( o título de eleitor) e que poderá ser depositado na agência deste banco, (na urna) e cujo lucro e dividendo poderá ser sacado durante os quatro anos de mandato dos políticos em quem votou e que se elegeram. 
(Francisco Delmondes Bentinho -  e-mail - fd.bentinho@uol.com.br)

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