Ações da Escola de Contas em 2016 superaram as expectativas

A qualidade nos serviços prestados à sociedade pelos órgãos públicos do Estado e municípios passa pela capacitação constante dos seus gestores e servidores.

Brasileiros lideram em número de jornalistas mortos em 2016

Em outubro, o Brasil aparecia em quarto lugar no ranking da ONG Repórteres sem Fronteiras.

Alesc aprova PEC que altera forma de publicação dos atos públicos dos municípios catarinenses

Para o presidente da Adjori/SC, Miguel Ângelo Gobbi, a ampla divulgação da aplicação dos recursos é imprescindível para garantir a transparência dos gastos municipais.

Presidente do TCE-MT recebe comenda da Câmara de Cuiabá

O presidente do TCE, conselheiro Antonio Joaquim, foi homenageado com o Título Honorífico do Mérito Legislativo "Gervásio Leite".

Estratégia da Assessoria de Comunicação é case de sucesso do TCE-RS

O Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul apresentou a estratégia da Assessoria de Comunicação Social (ASC) como case de sucesso durante o Seminário Boas Práticas no V Encontro Nacional dos Tribunais de Contas.

TCE apresenta primeiros resultados da auditoria no transporte coletivo da Grande Cuiabá

A Secretaria de Controle Externo de Auditorias Especiais do Tribunal de Contas de Mato Grosso fez uma apresentação de informações para a auditoria no transporte coletivo de Cuiabá e Várzea Grande.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

CORINTHIANS NA SEMIFINAL DA LIBERTADORES


ESPORTES
Doze anos depois, mais de 35 mil pagantes viram no Pacaembu o Corinthians voltar a uma semifinal de Copa Libertadores – a até então única classificação para essa fase havia sido em 2000, ao eliminar o Atlético-MG e cair para o Palmeiras na sequência. Após 0 a 0 no jogo de ida, em São Januário, a equipe paulista derrotou o Vasco por 1 a 0, na noite desta quarta-feira, com gol de cabeça do volante Paulinho aos 42 minutos da etapa final.
O adversário da semifinal será conhecido somente nesta quinta-feira, já que o Fluminense caiu para o Boca Juniors, o que pode fazer o chaveamento ser alterado para evitar uma decisão argentina. Será o Santos se aequipe da Vila Belmiro eliminar o Vélez Sarsfield (Argentina). Caso contrário, o oponente será o vencedor do embate entre Universidad de Chile e o paraguaio Libertad.
A formação corintiana foi igual em relação ao jogo de ida. O atacante Liedson, que sem sequer viajou nos últimos compromissos como visitante, iniciou no banco – os meias Danilo e Alex e os atacantes Emerson e Jorge Henrique, portanto, foram mais uma vez o quarteto ofensivo titular. O Vasco também foi o mesmo do primeiro duelo.
A primeira diferença notória do confronto foi o estado do gramado, não encharcado e enlameado como o de São Januário, que na quarta-feira passada não suportou a forte chuva, no Rio de Janeiro, e prejudicou o futebol dos dois lados. Com o campo do Pacaembu seco, o time mandante explorou a velocidade para tentar abrir o placar logo no começo, a pedido revelado publicamente pelo técnico Tite.
Mas o Vasco segurou a blitz e foi saindo aos poucos de trás. Aos dez minutos, Juninho Pernambucano teve a primeira falta para bater, após Jorge Henrique derrubar Thiago Feltri perto do bico esquerdo da área. A cobrança foi no meio do gol, Cássio socou a bola no peito de Alecsandro e quase foi surpreendido quando ela voltou.
Oito minutos mais tarde, Emerson, que já havia infernizado a zaga pela ponta esquerda, ficou com a bola no meio da área após bobeada coletiva e, de frente para Fernando Prass, chutou à esquerda. Essa teria sido a melhor chance de gol do Corinthians na etapa inicial não fosse cabeceio de Paulinho defendido pelo goleiro vascaíno aos 31.
O jogo esquentou quando Eder Luis e Jorge Henrique se estranharam na beirada do campo, próximo ao banco de reservas em que Tite orientava seus jogadores. O vascaíno encarou o corintiano e caiu em campo em seguida, como se tivesse sido atingido no rosto por ele. Imediatamente os demais atletas se juntaram à troca de empurrões, a qual acabou com cartão amarelo para os dois causadores da discussão.
No retorno do intervalo, o Corinthians insistia em alçar a bola para a área, mesmo sem ter um centroavante de referência por lá. Paulinho então arrancou de trás e caiu à frente da área, pedindo falta. O lance seguiu, e Emerson recebeu cartão amarelo por derrubar Rodolfo diante de Tite. O treinador corintiano se irritou, reclamou acintosamente com o árbitro e foi expulso ainda aos dez minutos do segundo tempo.
Quando ele já se encontrava na numerada, o Vasco desperdiçou clara oportunidade de marcar aos 17 minutos. Último homem da defesa, Alessandro pegou sobra de falta e tentou levantar a bola novamente para a área, mas acertou em Diego Souza. Em poucos segundos, o vascaíno disparou do meio-campo até a área, sem nenhuma marcação à sua frente, e chutou no canto esquerdo baixo de Cássio, que esticou o braço e colocou a bola pela linha de fundo. Na cobrança de escanteio, Nilton cabeceou e carimbou o travessão.
Em vez de sentir o golpe, a torcida corintiana entendeu que estava com sorte e cantou mais alto. O time se contagiou e voltou a ter o domínio. Aos 31 minutos, a bola sobrou para Emerson pelo lado esquerdo da área, e ele acertou uma pancada na trave. Aos 37, Willian foi acionado na entrada da área, cortou o primeiro marcador para a esquerda e chutou fraco, nas mãos de Prass.
Os minutos finais do tempo regulamentar foram de aflição, mas de muita festa também. O Timão insistiu e chegou ao gol aos 42 minutos. O volante Paulinho subiu de cabeça após escanteio cobrado pela esquerda e mandou a bola para a rede, classificando o clube para a semifinal do torneio sul-americano pela segunda vez na história.
Fonte: Gazeta Esportiva

EMISSÕES DE CARTA TÊM FALHAS GRAVES POR FALTA DE AVAL DA SEFAZ, DIZ TOFOLI



A emissão de cartas de crédito para agentes da administração fazendária ocorreram com padrões ilegais, pela falta de aval dos cálculos pela Secretaria de Fazenda (Sefaz). As certidões foram emitidas no momento em que o titular da pasta, Edmilson Santos, havia acabado de assumir o cargo e as expedições ocorreram fora do acordo judicial proposto, somente com a autorização da Secretaria de Administração (SAD) e Procuradoria Geral do Estado (PGE).
A afirmação é do delegado responsável pelo inquérito, Lindomar Tofoli, segundo o qual o depoimento de Edmilson dos Santos esclarece que, de fato, houve irregularidades nas emissões de crédito no valor de R$ 160 milhões. Segundo delegado, as falhas são consideradas gravíssimas, sobretudo as realizadas na época em que Geraldo De Vitto era o titular da SAD.
A legislação atual, ainda segundo o delegado, prevê que a expedição das cartas deveriam ter ocorrido além dos
órgãos que deram a autorização, principalmente pela Sefaz, que deveria também ter homologado o pagamento aos agentes de administração fazendária (AAF). Edmilson Santos relatou o erro justamente aí, ao conferir que a autorização da secretaria não foi dada, e mesmo assim o pagamento foi efetuado.
Em testemunho, o secretário se esquivou de assumir a responsabilidade pelos balanços e, ao ser questionado se não teriam sido vetados propositalmente ao processo dos cálculos para dar uma facilidade, apenas se limitou a responder que simplesmente os procedimentos não passaram por ele e que os órgãos envolvidos é que vão ter que responder.
Tofoli destacou ainda que o depoimento do secretário esclareceu alguns pontos sobre o esquema de pagamentos por meio das cartas de crédito, porém, ainda existem muitos outros que ainda deverão ser analisados. Sobre o possível indiciamento do gestor, o delegado foi ainda mais cauteloso e afirmou que terá que fazer uma análise total do contexto para ver a possibilidade.

Sobre o caso ainda serão ouvidos o suplente de deputado Gilmar Fabris (PSD), alguns servidores da Sefaz, familiares de Fabris e um ex-procurador do Estado.
Olhardireto- Priscilla Vilela / Da Reportagem Local - Renê Dió 

SECRETÁRIO DE FAZENDA AUTORIZOU PAGAMENTOS "ABSURDOS"




A servidora estadual afastada Magda Mara Curvo Muniz, presa e apontada como mentora do esquema de desvios de recursos públicos na Secretaria de Fazenda (Sefaz), afirmou à Polícia Fazendária que o titular da pasta, Edmilson José dos Santos, assinou pagamentos absurdos de quantias oriundas da Conta Única do Estado.


Em seu depoimento à delegada Cleibe Aparecida de Paula, encerrado há pouco, Curvo informou que as autorizações eram assinadas pelo secretário. 
A realização dos repasses em tese também depende da assinatura do superintendente de gestão financeira estadual, cargo ocupado, à época dos pagamentos investigados, por Mauro Nakamura Filho. Conforme depoimento de Magda, ele não assinou os repasses com autorizações "absurdas", segundo ela mesma apontou. Todavia, mesmo com esta recusa, as quantias em questão foram pagas, revelou.
Além disso, Magda admitiu que outros servidores homologavam os pagamentos com suas assinaturas mesmo com a presença de Nakamura – o que ela mesma chegou a fazer. Ela reconheceu perante a delegada algumas de suas próprias assinaturas. 
A delegada perguntou por que Magda assinava as autorizações em ocasiões em que o superintendente se encontrava, ela respondeu que "Mauro era muito complicado, pois chegava em sua sala, sentava ali e fechava a porta", segundo consta do termo de declarações do interrogatório. Magda argumento que havia necessidade de dar celeridade aos pagamentos e por isso ela mesma os assinava.
O depoimento do secretário, que, pelo menos até a semana passada, afirmava não ter sido ainda convocado a prestar esclarecimentos a respeito do rombo, possivelmente superior a R$ 12,9 milhões, na Conta Única do Estado.
A maioria dos pagamentos era determinada pela secretária adjunta do Tesouro, Avaneth Neves, ou pelo próprio secretário. A própria Magda colhia parte das assinaturas. Avaneth chegou a ser presa na Operação Vespeiro, deflagrada pela polícia fazendária no último dia 3, mas foi liberada.
A assessoria de imprensa da Sefaz informou que o secretário Edmilson está tranquilo com relação às declarações de Magda e que confia no trabalho competente da Delegacia Fazendária, pois sabe que, no final, será apurado quem realmente está falando a verdade.
Olhardireto- Renê Dióz

quarta-feira, 23 de maio de 2012

MUTIRÃO DA CIDADANIA RURAL EM CLARINÓPOLIS - CÁCERES

Acontecendo hoje, dia 23/05/2012, o Mutirão da Cidadania Rural em Clarinópolis - Cáceres, numa programação do Governo do Estado em Parceria com o SENAR, no atendimento de vários assuntos que se referem à população, tais como retirada de vários documentos assim como carteira de trabalho, carteira de identidade, cartão do CPF, boletim de ocorrências, (para aqueles que perderam documentos), vacinação, carteira de pescador, bolsa família, cartão do SUS, atendiemntoàs crianças, com o projeto Rede Cidadão, atendimento aos idosos, com palestras sobre os direitos de cada um, pela OAB/MT, enfim uma gama de atendimentos que vem de encontro às necessidades da popluação.
O evento está sendo realizado na Escola Municipal Clarinópolis, onde uma grande multidão está formando filas em todas as salas onde se encontram as equipes, formadas por mais de trinta técnicos, que são coordenados pelo Gelton, representante da Setas (governo do estado) e João Vargas representante do Senar, parceria para todo o ano de 2012.
Hoje e amanhã, o Mutirão estará em Cáceres, no encerramento mensal, com duração de 23 dias, numa verdadeira maratona, quando os atendimentos diários chegam a ultrapassar a casa de 15 mil e vários municípios foram contemplados.
Esta é uma realidade de atendimentos cuja visão é trazer melhor qualidade de vida à população, sendo que os maiores beneficiários estão entre as camadas sociais de baixa renda. (Bentinho - e-mail::fd.bentinho@uol.com.br

segunda-feira, 21 de maio de 2012

PEDRO LEONARDO ACORDA DO COMA E FALA COM A MÃE



Mãe do cantor, Maria Aparecida 

Dantas, deu a notícia a assessora


A assessora do cantor sertanejo Leonardo, Ede Cury, informou por volta das 20h45 deste domingo (20) que Pedro Leonardo saiu do coma no qual se encontrava há um mês, depois de um acidente de carro, e estaria consciente, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Ede relatou que Pedro Leonardo acordou ao ser instigado pela própria mãe. "Pedro, fala oi pra mãe! Aí ele virou e falou: 'Oi, mãe!'", contou. Em seguida, os médicos entraram na UTI e trocaram os aparelhos da traqueostomia para que ele pudesse falar melhor.
Pedro sofreu um acidente de carro há exatamente um mês, em 20 de abril, próximo ao município de Tupaciguara, em Minas Gerais, quando voltava de um show. Ele foi inicialmente levado ao Hospital Municipal de Itumbiara, em Goiás, onde passou por cirurgia para conter hemorragia abdominal, e foi transferido no mesmo dia para Goiânia. Depois, foi de avião ao hospital em São Paulo.
Ede Cury contou que a mãe de Pedro Leonardo, Maria Aparecida Dantas, foi quem informou que o filho acordou. A equipe médica do Hospital Sírio-Libanês que cuida do cantor confirmou a informação ao G1.
Apesar de Pedro ainda estar internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ele está consciente e até respondeu a algumas perguntas dos médicos. Ao ser questionado sobre quem era o pai dele, ele sorriu e respondeu: "Leonardo". 
Segundo o médico Roberto Kalil Filho, que coordena a equipe, o processo de recuperação do cantor vai entrar em uma nova fase, mas que ainda não é possível saber se ele ficará com sequelas.
Leonardo fazia show na cidade de Aurilândia, no interior de Goiás, quando foi informado da melhora do quadro de saúde do filho, segundo Ede Cury.
Na sexta-feira (18), a assessora havia informado que Pedro Leonardo seria submetido a uma cirurgia na próxima semana. O procedimento cirúrgico em Pedro deveria acontecer na próxima terça-feira (22) , dependendo do estado de saúde do artista. Não há informações sobre se a operação será mantida.
Em 9 de maio, Roberto Kalil afirmou que Pedro tem uma fratura na fêmur que necessita de intervenção cirúrgica.
Histórico
Horas após o acidente, ainda no interior de Goiás, Pedro foi submetido a uma cirurgia para retirada do baço. Ele sofreu traumatismo craniano e trauma abdominal e teve de ser colocado em coma induzido. No mesmo dia, foi transferido para hospital de Goiânia.
Em 23 de abril, Pedro Leonardo sofreu uma parada cardiorrespiratória. No dia 26, o sertanejo foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Em 29 de abril, a equipe médica decidiu suspender a sedação do cantor, para verificar como ele reagiria sem a medicação. Ele permaneceu em coma.
Nos últimos dois dias, parentes relataram que ele vinha reagindo, mesmo inconsciente, cada vez mais aos estímulos provocados por amigos e familiares.
Retomada de shows
Dupla de Pedro, o cantor Thiago informou na quarta-feira (16) que retomaria a agenda de shows.
Em mensagens publicadas em sua página pessoal no Twitter, Thiago comentou sobre a volta aos palcos durante o período de recuperação de Pedro.
"Galera, a decisão de dar continuidade na carreira e continuar o sonho da dupla Pedro e Thiago é em conjunto com a família, e tenho certeza... Que Pedro ficara muito orgulhoso dessa atitude! Faço isso tb em respeito aos contratantes que acreditam na nossa dupla e a todas as pessoas que gostam do nosso trabalho!!", escreveu o cantor em três mensagens na rede social. (O G1 manteve o texto original escrito pelo primo do cantor).
A retomada das apresentações foi confirmada pelo empresário da dupla, Doriva Lobo, na semana passada. Segundo ele, a decisão foi tomada durante os últimos dias. "A vida não pode parar, então vamos esperar a volta do Pedro [nos palcos]", disse. Segundo Lobo, Thiago não fez nenhuma apresentação desde o acidente de Pedro, em 20 de abril.
De acordo com Ede Cury, os próximos shows de Thiago irão repor as apresentações que foram canceladas após o acidente. Ainda não há, no entanto, a confirmação dos locais desses shows. “Tudo está dependendo do parecer dos médicos quanto à cirurgia. Depende de como será a recuperação dele [Pedro]”, disse Cury.
Tipos de coma
O coma é um estado de inconsciência que tem vários graus de resposta e pode acontecer por diferentes razões, como uma pancada na cabeça, uma inflamação, abuso de remédios e mesmo como consequência de um infarto ou derrame, explicou Silva.
O paciente fica em coma induzido justamente para preservar o cérebro das alterações que estão acontecendo em seu organismo por causa das lesões adquiridas no acidente. Como o metabolismo fica mais lento, o paciente consegue resistir aos vários problemas por mais tempo, principalmente se manter o cérebro “quietinho”, explicou, na época da suspensão da sedação, o neurologista Ademir Baptista Silva, chefe da disciplina de neurologia da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, que não faz parte da equipe que trata Pedro Leonardo.
Já o coma clínico é uma resposta do próprio corpo a algum trauma ocorrido no cérebro. A pessoa pode ficar inconsciente mesmo se sofrer uma lesão mínima na região.
“A consciência é quando o cérebro consegue reconhecer e se relacionar com pessoas, mas mesmo inconsciente pode ter reflexos, como a um estimulo doloroso, abrir o olho, mas não consegue manter contato”, disse Silva.
Implicações
O paciente em coma tende a ficar muito tempo deitado na cama de hospital, o que pode ainda causar outros problemas de saúde, como trombose ou atrofia nas pernas. O uso de meias especiais atreladas a um equipamento que aquece os pés do paciente, junto ao uso de remédios anticoagulantes e outros tipos de cuidados realizados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) evitam que isso aconteça
G1

VASCO BATE O GRÊMIO NA ESTREIA DO CAMPEONATO BRASILEIRO


O Vasco aproveitou o fato de estar em São Januário e venceu por 2 a 1 o Grêmio, neste sábado, na estreia pelo Campeonato Brasileiro. As duas equipes foram a campo com times mistos e os cruz-maltinos saíram de campo com os três pontos. Os gols dos donos da casa foram marcados por Fellipe Bastos e Alecsandro. Já Fernando descontou para os gaúchos.
O Grêmio foi melhor durante boa partida dos 90 minutos, mas viu o Vasco abrir o placar com Fellipe Bastos em cobrança de falta. Os visitantes empataram pouco tempo depois com Fernando. O confronto foi para o intervalo com a igualdade. Já na etapa final, os cariocas ficaram novamente a frente após Alecsandro aproveitar cruzamento de Juninho Pernambucano. Os gaúchos ainda tiveram a chance de empatar com Marcelo Moreno, mas o atacante desperdiçou um pênalti.
Na próxima rodada, o Vasco vai até São Paulo para encarar a Portuguesa, no sábado. No dia seguinte, o Grêmio vai receber o Palmeiras no Olímpico. Antes disso, os cariocas terão o duelo contra o Corinthians pela Libertadores. Já os gaúchos vão encarar o Bahia pela Copa do Brasil.
O jogo - O Vasco começou a partida tentando impor o domínio tentando se fazer valer do mando de campo. No entanto, o Grêmio logo impôs seu melhor toque de bola e criou a primeira boa chance do confronto, aos nove minutos. Após contra-ataque, a bola foi cruzada para Miralles, que chutou mal. Os visitantes se animaram com o lance e quase abriram o placar dois minutos depois com Marco Antônio, mas o meia foi travado por Renato Silva no momento da finalização.
O Grêmio aproveitava a falta de entrosamento dos vascaínos e chegava com facilidade ao campo de ataque. Tanto que aos 15 minutos André Lima recebeu a bola dentro da área e rolou para trás para a chegada de Marquinhos. No entanto, o meia chutou mal, em cima de Fernando Prass, que não teve dificuldade em fazer a defesa. Depois disso, o Vasco melhorou na marcação e conseguiu chegar com perigo pela primeira vez, aos 19. William Barbio fez boa jogada individual, mas chutou por cima do gol de Victor.
A jogada animou os cruz-maltinos, que não demoraram muito para abrir o placar, aos 22 minutos. Fellipe Bastos cobrou falta rasteira sem chance para Victor, que pulou, mas não conseguiu chegar na bola.
Os gremistas não se abateram com o revés e logo chegaram ao empate. Aos 25 minutos, Rondinelly, que havia acabado de entrar, rolou para Fernando na entrada da área. O volante acertou belo chute rasteio no canto de esquerdo de Fernando Prass, que se esticou, mas viu a bola ir para a rede.
Depois do empate, o confronto ficou equilibrado, com as duas equipes buscando o ataque. O Vasco tinha mais a posse de bola e o Grêmio tentava encaixar os contra-ataques. No entanto, ambas tinham dificuldade em criar boas chances de gol. Nos minutos finais, o panorama seguiu sendo o mesmo até o intervalo.
No segundo tempo, o Vasco veio modificado com as entradas de Juninho Pernambucano e Alecsandro. Nos primeiros minutos, os cruz-maltinos ainda tentaram chegar ao ataque, mas erravam muitos passes. O Grêmio aproveitou para quase virar aos sete minutos. Miralles foi lançado, mas chutou por cima do gol de Fernando Prass.
Aos poucos, o Grêmio melhorou e passou a ter o domínio do jogo. No entanto, os visitantes não conseguiam levar perigo aos donos da casa. Mesmo com dificuldade na parte ofensiva, foi o Vasco que marcou novamente. Aos 23 minutos, Juninho Pernambucano cruzou e Alecsandro apareceu livre para cabecear para a rede de Victor.
O gol animou os cruz-maltinos, que por pouco não aumentaram a vantagem aos 25 minutos. Em contra-ataque rápido, Carlos Alberto tabelou com Alecsandro e chutou para grande defesa de Victor. A resposta dos gremistas veio três minutos depois quando Marcelo Moreno recebeu na área e chutou para grande defesa de Fernando Prass. Só que no rebote, Miralles finalizou para fora.
O Grêmio partiu para cima em busca do empate e quase conseguiu aos 35 minutos. Renato Silva cabeceou na própria mão e o árbitro marcou pênalti. Só que na cobrança, Marcelo Moreno viu Fernando Prass acertar o canto e defender sua cobrança.
Nos minutos finais, o Grêmio quase empatou com Marcelo Moreno, que cabeceou uma bola rente a trave esquerda de Fernando Prass. Os vascaínos se seguraram como puderam e conseguiram sair de campo com a vitória.
 Gazeta Esportiva

BOTAFOGO SAI ATRÁS MAS VIRA SOBRE O SÃO PAULO



 O Botafogo se superou na tarde deste domingo no Engenhão, no Rio de Janeiro, e saiu vencedor por 4 a 2 no duelo diante do São Paulo.
Depois de um fraco primeiro tempo, no qual saiu perdendo de 1 a 0, o Botafogo contou com a estrela de Herrera no segundo tempo para conquistar sua primeira vitória no campeonato Brasileiro. Herrera (3), e vítor Júnior, marcaram para o alvinegro, enquanto Jadson e Luis Fabiano descontaram para o São Paulo.
Na segunda rodada do Brasileirão, no próximo final de semana, o Botafogo visita o Coritiba no Couto Pereira, já o São Paulo recebe o Bahia, no Morumbi.
O Jogo - Botafogo e São Paulo fizeram uma partida de dois tempos bem distintos. O alvinegro Carioca começou melhor mas logo esbarrou na forte marcação que a equipe paulista exercia no meio de campo. Mesmo com o domínio da posse de bola - terminou a etapa inicial com 68% - os comandados de Oswaldo de Oliveira tinham muitas dificuldades para penetrar na defesa são-paulina.
Por sua vez, o tricolor paulista abusava dos desarmes no meio e partia em velocidade ao ataque. A dupla Luis Fabiano e Lucas penetrava com facilidade na defesa adversária, e Jadson fazia bom trabalho na armação.
O São Paulo abriu o placar aos 12 minutos. Após boa jogada pela direita, Lucas entregou na medida para Jadson, na altura da marca do pênalti, e o meia bateu de primeira, sem chance para Jefferson.
Mesmo em desvantagem, o Bota não conseguia fazer a bola chegar ao ataque, e Loco Abreu pouco participava do jogo. Na metade da etapa, o ritmo da partida caiu e a torcida carioca começou a protestar.
O São Paulo seguia mais perigoso, e aos 26, Cortez tabelou com Jadson e entrou na área. Livre, o lateral soltou a bomba, mas a bola saiu a direita do gol do Botafogo.
O Botafogo tentava pressionar. Aos 35, Renato pegou a sobra da defesa, mas chutou mal. Aos 39, Loco Abreu cabeceia por cima do gol de Denis após receber cruzamento de Márcio Azevedo.
O São Paulo quase ampliou no final do primeiro tempo. Cícero cruzou na cabeça de Lucas aos 44, mas Jefferson operou um milagre e evitou o gol. As maiores emoções da partida estavam, contudo, reservadas para o segundo tempo.
Oswaldo de Oliveira mexeu no time e tirou o apático Loco Abreu para a entrada de Herrera, enquanto o São Paulo voltou com a mesma formação. O argentino fez a diferença logo aos quatro minutos, cabeceando para o fundo das redes ao receber cruzamento de Lucas.
O gol animou o Bota, que passou a dominar a partida e a pressionar o adversário. Aos 8, Herrera acertou um balaço de fora da área, Denis rebateu, Márcio Azevedo aproveitou a sobra mas o goleiro do São Paulo impediu o gol da virada.
O São Paulo responde aos 10. Jadson cobra falta na entrada da área e acha Luis Fabiano livre. O Fabuloso cabeceia mas Jefferson faz grande defesa.
O Bota era melhor mas o São Paulo não se acanhava e chegou ao segundo gol em nova jogada da dupla, aos 16. Jadson mais uma vez achou a cabeça de Luis Fabiano, e desta vez, a bola desviou em Brinner e enganou Jefferson: 2 a 1.
O jogo seguia movimentado, e aos 21, Herrera é calçado na área por Paulo Miranda e o árbitro aponta para a marca do pênalti. O mesmo Herrera cobra com precisão e deixa tudo igual no placar novamente.
O Bota queria a virada e partia para cima do São Paulo. Aos 26, Márcio Azevedo tenta de fora da área e Denis defende. No minuto seguinte, Vítor Júnior cobra falta, a bola desvia em Cícero e entra no canto esquerdo de Denis.
O jogo não caiu de ritmo. Aos 29, Fellype Gabriel cruza para o cabeceio de Herrera, que manda rente à trave esquerda de Denis. Dois minutos depois, o São Paulo responde com mais uma cabeçada de Luis Fabiano, mas Jefferson faz boa defesa.
Na sequência, Maicon dá bobeira na saída de bola, é desarmado por Fellype Gabriel, que dá para Herrera, livre, marcar o quarto gol alvinegro e selar a vitória carioca no Engenhão.
Com 4 a 2 no placar, o Botafogo se fechou e garantiu a vitória até o apito final. O destaque negativo ficou por conta do entrevero entre Oswaldo de Oliveria e a arbitragem, que resultou na expulsão do treinador.
Gazeta Esportiva

domingo, 20 de maio de 2012

FLUMINENSE BATE O CORINTHIANS NO BRASILEIRO COM DUELOS DE TIMES B



O Corinthians conheceu neste domingo sua terceira derrota no ano. Com formação reserva, a equipe foi batida por 1 a 0 pelo Fluminense (que igualmente preservava seus titulares para a Copa Libertadores), em uma fraca partida no Pacaembu. O gol tricolor, que vazou o goleiro Cássio pela primeira vez com a camisa 24 alvinegra, foi marcado pelo zagueiro Leandro Euzébio.
O confronto opunha os dois últimos campeões brasileiros - o Corinthians ficou com o título em 2011, e o Fluminense venceu no ano anterior -, mas tinha o brilho apagado pela disputa paralela da Copa Libertadores. Os dois times guardaram seus principais atletas para os jogos de volta do torneio sul-americano, no meio de semana, e foram a campo neste domingo com formações reservas.
A única exceção na equipe alvinegra, que tem decisão com o Vasco na quarta-feira, foi Cássio. Invicto nos quatro jogos que havia feito até então, o goleiro foi mantido pelo técnico Tite. O atacante Liedson também foi escalado entre os 11 iniciais, mas já pode ser considerado um ex-titular da equipe. Em má fase física e técnica, o camisa 9, com só três gols em jogos oficiais na temporada, perdeu espaço no elenco e tem a renovação de contrato indefinida.
Abel Braga também não pensou duas vezes em poupar o que tinha de melhor para a partida de volta contra o Boca Juniors. O treinador do time tricolor - que neste domingo foi substituído no banco pelo auxiliar Leomir de Souza por estar suspenso - foi ainda mais cauteloso, tirando inclusive o goleiro Diego Cavalieri deste compromisso e promovendo a entrada de diversos jogadores criados nas divisões de base do clube.
Com duas equipes desentrosadas, cobrar espetáculo era maldade. E, de fato, o futebol apresentado passou longe disso. O Corinthians adiantou a marcação, como Tite faz com o elenco principal, porém a pressão inicial se limitou a bolas levantadas à área não aproveitada pelos atacantes. Já o Fluminense, nos poucos momentos que conseguiu deixar o campo de defesa, errou considerável número de passes.
Ao fim do primeiro tempo, o zagueiro corintiano Marquinhos avaliou como positivo o começo de jogo, mas lamentou a falta de "um golzinho" para coroar o bom trabalho defensivo - ele venceu quase todas as disputas com o ataque tricolor. A melhor chance de sair esse golzinho da equipe da casa foi desperdiçada aos 32 minutos, quando Willian recebeu cruzamento de Douglas á frente de Berna e desviou com pouca força, facilitando o trabalho do goleiro.
O Fluminense, mesmo aparentemente sem norte, também assustou Cássio antes do intervalo, ainda aos 14 minutos, quando o meio-campo alvinegro bobeou e permitiu envolvente contra-ataque. Após rápida troca de passes, o atacante Matheus Carvalho recebeu no bico esquerdo da área e concluiu a gol com um forte arremate, espalmado pelo arqueiro corintiano no canto direito.
No segundo tempo, o Fluminense voltou menos ansioso e com Jean no lugar de Lanzini. A partida ficou mais franca e equilibrada, mas a primeira boa chance de tirar o zero do placar foi corintiana. Willian fez desarme no meio-campo e entregou para Douglas. O meia entrou na área pelo lado esquerdo e chutou rasteiro. A bola acertou a trave e ainda tocou nas costas de Berna antes de ser agarrada pelo arqueiro.
O Fluminense, embora também não fizesse grande partida, foi quem abriu o marcador. Após escanteio cobrado pelo lado esquerdo, o zagueiro Leandro Euzébio subiu mais do que a defesa adversária e cabeceou à direita de Cássio. Foi o primeiro gol sofrido por ele após 431 minutos em campo (sem contar os acréscimos).
O Corinthians então partiu como pôde para frente - Tite até colocou os atacantes Elton e Adilson para ajudar Liedson -, mas esbarrou na própria falta de técnica e sofreu o terceiro revés na temporada - perdeu também para Santos e Ponte Preta, no Campeonato Paulista.
Gazeta Esportiva


"EU VIVI O QUE POUQUÍSSIMAS PESSOAS PUDERAM VIVER", DIZ XUXA


Xuxa, a Rainha dos Baixinhos, todo mundo 
sabe quem é. Mas agora você vai conhecer Maria da Graça Meneghel. É um depoimento corajoso, revelador, emocionante.

Eu tenho orgulho de dizer que eu sou suburbana, mas até do que ser do interior, eu sou do subúrbio. Quando eu me lembro de Bento Ribeiro , me vem o trem, me vem eu tomando banho de sol na laje. São coisas que não saem da minha cabeça, eu adoro!

Dos cinco irmãos, a minha irmã Sola era um pouco distante de mim, a Mara era muito mandona, o Cira quase não falava comigo. Blad que cuidava de mim o tempo todo.

Eu tenho essas coisas: mãe muito presente, pai não presente. A mãe dando muito carinho. A gente recebia beijo do pai só no Natal e Ano Novo. E o meu pai, que era uma pessoa militar, distante, a gente tinha que chamar de Seu Meneghel. A gente nunca falava ‘pai’, era sempre ‘o senhor quer isso, o senhor quer aquilo’. Faltava quase bater continência para ele.

O começo
Uma das apresentadoras de TV mais queridas do Brasil. Uma gaúcha de origem simples, filha de militar, que há mais de 30 anos saiu do subúrbio para o estrelato. Foi modelo e depois virou atriz e cantora. Ficou famosa graças ao seu jeito todo especial de lidar com as crianças. Xuxa, a Rainha dos Baixinhos, todo mundo sabe quem é. Mas agora você vai conhecer Maria da Graça Meneghel. É um depoimento corajoso. Revelador. Emocionante. Aos 49 anos, Xuxa se sente pronta para contar o que viu da vida. 
Quando estava voltando da ginástica olímpica, um garoto estava sentado do meu lado no trem, ele estava com bastante revista, e eu fiquei olhando. Chegou uma hora e eu falei: ‘Posso olhar uma?’. E minha irmã me olhou com uma cara do tipo: ‘Você vai puxar assunto com um cara que tu nem conhece no trem?’. E aí eu pedi desculpa, mas o cara me mostrou um monte de revista. E eu fiquei lá olhando as revistas, adorei. E aí ele chegou e falou: ‘Você gostaria de ser modelo?’. Eu tinha 15 anos. Eu falei: ‘Não. Não sou bonita. Não sou fotogênica’. Eu desci em Bento Ribeiro e ele me seguiu. Aí fui até em casa e depois de um tempo ele bateu na porta. Ele mostrou a identidade e disse: ‘Eu trabalho na editora Bloch, mas eu trabalho no arquivo, arquivando revista. ‘Você não tem nenhuma foto que você possa me dar?’. Eu chamei minha mãe e ela disse: ‘Não, ela não quer isso’. E eu falei: ‘Ah, mãe, eu não quero porque todo mundo acha que eu sou feia, mas eu acho que eu quero’. Aí ela perguntou: ‘Você quer?’. Eu sempre gostei de aparecer.

Quando eu comecei a fotografar com 16 anos, foi uma coisa estrondosa. As pessoas começaram a me chamar demais para fazer fotografia. Então com 16, 17 anos eu já sustentava a minha família.

Uma vez, também falar de um trabalho que eu estava fazendo, veio o Maurício Sherman, olhou pra mim e falou: ‘Quer trabalhar em televisão?’. Eu falei: ‘Caraca, como assim trabalhar em televisão?’. ‘Você tem uma coisa de Peter Pan, você tem uma coisa da Marilyn Monroe, tem o sorriso da Doris Day. Eu acho que criança vai gostar’. Eu falei: ‘Mas tem certeza?’.

Os amores Nunca fui muito namoradeira. Me arrependo hoje. Acho que eu deveria ter aproveitado mais. Mas eu chamava atenção mais de homens, dos maiores. E isso me deu muito problema.

Eu tinha 17, fui fazer a capa de uma revista e era ‘Minha liberdade vale ouro’. E ele mandou chamar uma morena, uma loira, uma negra e uma ruiva. Todas vestidas de dourado. A morena era a Luiza (Brunet), a loira era eu. Só que na foto ele (Pelé) virou um pouco mais pra mim, então ele saiu com a mão mais me tocando. E as pessoas queriam saber quem era essa pessoa que ele saiu mais virado. E começaram a falar que a gente estava namorando, e eu não estava namorando ele.

Ele tinha convidado todo mundo para sair depois dessa foto. Na realidade ele gostou foi da Luiza. Mas a Luiza era casada. Aí ele começou a conversa comigo, ligava bastante, queria falar com a minha mãe, mandava flores para minha mãe. E as pessoas começaram a falar cada vez mais. E um dia ele me deu um beijo. Me deu um frio na barriga, aí eu achei que estava gostando dele. E ele foi uma pessoa muito importante pra mim, eu gostei muito dele. Aprendi muita coisa boa, muita coisa ruim. Eu fiquei seis anos com ele. Ouvia muita gente falar que era porque ele era conhecido, ser famoso. Esse foi um dos motivos que eu quis me separar dele logo no início quando eu vi que estava gostando de verdade dele. Pena que eu era muito nova e ele muito conhecido e bem mais velho e não deu valor a isso.

Um dia eu olhei uma revista e estava o Senna numa fazenda. E eu
pensei: ‘Olha só, um cara que gosta de bicho que nem eu, um cara com grana que não vai querer minha grana, um cara conhecido que não vai querer se aproveitar de mim, mas já tem namorada’.

E aí demorou uma semana, dez dias, ele ligou para a Globo, para tudo que era lugar, para me procurar. Atendi o telefone e ele disse: ‘Eu quero te conhecer’. E eu não podia falar: ‘Não, não quero’, porque eu tinha falado há pouco tempo, para todo mundo ouvir, que eu queria conhecer o cara. Aí eu falei: ‘Mas eu tenho um show para fazer’. E ele disse: ‘Mas eu vou mandar o meu aviãozinho te buscar’. E eu disse: ‘Eu não ando de aviãozinho porque eu passo mal’. E ele disse: ‘Não fica chateada não, mas eu tenho um avião um pouquinho maior’.

A gente se olhou, em vez de se cumprimentar a gente se tocou. A gente em vez de se beijar, a gente meio que se cheirava. Ele tinha um astral muito diferente. A gente ficou conversando horas e ele falou pra mim: ‘O que você vai fazer amanhã?’. E eu disse: ‘Vou ver minha avó’. Aí ele falou: ‘Vou conhecer a sua avó então’. Ele era muito rápido nessas coisas, mas a gente ficou se falando por uns 15 dias. Falando mesmo, não teve beijo, não teve nada, se conhecendo. Até achei esquisito: ‘Gente, será que ele não está interessado?’ Porque eu já estava muito interessada.

Mas quando a gente ficou junto, a gente não se largou, foi um negócio muito doido. Era como se tivesse uma coisa que encaixa de uma maneira tal. Ele gostava das coisas que eu gostava, das mesmas cores, não gostava das frutas que eu também não gostava. Eu sempre gostei de correr e eles sempre gostou de criança. Então se eu fosse homem eu queria ser corredor e ele dizia que se ele fosse mulher ele gostaria de ter a profissão que eu tinha. Então parecia que a gente se completava de uma maneira. Eu estava trabalhando muito e ele trabalhando muito também. Aí eu me separei dele, a gente se separou. A única pessoa que eu pensei realmente em me casar foi com ele. E eu achei que iria reencontrá-lo e que a gente ia ficar junto.

Ele morreu num domingo. No sábado, eu falei assim: ‘Onde é que ele vai correr?, por que eu vou atrás dele’. Aí todo mundo: ‘Mas ele tá namorando’. Eu disse: ‘Eu sei, mas eu vou atrás dele, vou olhar pra ele e vou ver se eu sinto tudo isso que eu acho que eu sinto e se ele ainda sente alguma coisa por mim e a gente vai ficar junto’. Aí no domingo ele foi embora. Tem muita gente que passa nessa vida sem conhecer uma pessoa que se encaixa desse jeito. Se existe a palavra alma gêmea, a minha alma gêmea estava ali na minha frente. Ele tinha tudo que eu queria, até eu desconfiava. ‘Não pode ser, esse cara deve ter lido o que eu gosto de alguém assim’, porque ele fazia tudo que eu queria, ele tinha o cheiro que eu queria. Não pode ter tudo numa pessoa só. Tem que ter defeito, e eu não conseguia. A gente ficou dois anos juntos, um ano e oito meses. Depois a gente se separou e ficou mais dois anos se vendo quase sempre. Um dia a gente vai se encontrar de novo.

O preço da fama Eu não tinha liberdade nenhuma, eu não tive privacidade nenhuma por um bom tempo. Antes de eu entrar em qualquer lugar as pessoas tinham que entrar na frente pra ver se tinha gente embaixo da cama, dentro dos armários e muitas vezes encontravam gente no armário, gente embaixo da cama. Até hoje eu acho que o preço mais alto é isso. Eu não tenho liberdade pra fazer as coisas que eu gostaria de fazer às vezes. Eu não me privo de ir a um shopping, eu não me privo de fazer compras, mas é meio que quase um evento. Às vezes eu atrapalho as pessoas, às vezes as pessoas nas lojas se sentem mal porque muita gente começa a querer entrar, quebrar, arrebentar. Então eu me sinto muito mal com tudo isso. Se eu vou num lugar público, eu acabo atrapalhando, seja o que for. Uma vez o Mickey veio falar comigo, falou que me amava, escreveu, porque eles não podem falar. E foi correndo chamar a Minnie. E minha filha do lado: ‘Pô, mãe, até o Mickey e a Minnie’. ‘Pô, Sasha, desculpa’.

Esse é o preço que eu pago. As pessoas que têm a liberdade de ir e vir e fazer as coisas que eu não posso fazer, não podem viver o que eu vivo, não podem ter o que eu tenho. Então eu aprendi que isso é o preço. Alto, mas eu tenho muita coisa. Porque eu estou exposta a isso, eu vivo isso. Não só aceito, como gosto, como quero. O dia que eu sair e uma criança não olhar pra mim, não quiser falar comigo, eu vou dizer: ‘Opa, tem alguma coisa errada’.

A assessoria do Michael Jackson estava querendo que ele casasse, tivesse filhos. E eles estavam buscando uma pessoa. Nessa época eu estava trabalhando na Espanha. Fui chamada para o show dele. E eu, obviamente como fã dele, era louca por ele, falei: ‘Eu vou ver!’. Tirei foto com ele, essas coisas todas. Ele estava chupando pirulito, eu peguei o pirulito que ele estava chupando e levei que nem fã.

Mas logo depois me chamaram pra ir pra Neverland, as pessoas queriam que eu falasse com ele. Ele sabia tudo da minha vida, ele leu tudo sobre mim. Cheguei lá, fui jantar com ele, a gente viu filme juntos, essas coisas todas.

E depois veio uma proposta do empresário dele: se eu não pensava em de repente ficar com ele. Eu falei: ‘Como assim?’. É porque ele gostaria de ter filhos, casar. E eles achavam muito legal ter essa junção. Uma pessoa que trabalha com criança na América do Sul e ele que gosta de criança. Ele me mostrou só as coisas de criança. Todos os clipes dele. Chorei, obviamente que eu ia chorar. Do lado do Michael Jackson, sentada no cinema, na casa dele. Como eu não ia chorar. Chorei, me debulhei. Ele pegava na minha mão, e quanto mais ele pegava na minha mão mais eu chorava. Pra mim é um ídolo, mas de ídolo pra outra coisa era muito diferente. Então não rolou. Minha resposta, obviamente, foi não. Eu fico com a pessoa que eu me apaixono.

A mulher A coisa mais difícil é o cara me aceitar do jeito que eu sou. Eu sou complicada pra caraca. Eu sou muito independente, eu gosto de fechar a porta do meu carro, gosto de dirigir, não gosto que ninguém pague as minhas contas, eu gosto de liberdade, já que eu tenho tão pouco.

Não abro mão de ficar perto da minha filha por homem nenhum. Meu trabalho está na frente porque também é uma coisa que eu preciso pra poder ajudar todo mundo. Minha fundação depende de mim, minha família depende de mim, minha filha. E eu preciso disso pra me sentir viva, me sentir melhor. Aí eu vou deixando porque talvez um dia esse homem vá aparecer na minha frente, bater na minha porta, como já aconteceu e rolar. E não rola assim. Não existe isso. Não vai ter essa segunda vez. Esse alguém batendo na minha porta e dizendo: ‘Eu sou tudo isso que você quer, estou aqui para você’. Então eu não estou procurando.

Mas às vezes, posso te dizer na boa, corre sangue aqui dentro e hormônio. Isso que é o pior. Esses hormônios é que matam a gente. Eu estava crente que quando eu chegasse aos 50 ia chegar calminha. Que nada! Aí se você me perguntar, eu vou dizer: ‘Faz falta, faz muita falta’. Em quatro paredes, eu dependo muito do cara. Mas até chegar em quatro paredes é que a coisa complica. Quando chega nas quatro paredes, eu e ele, ele e eu, aí eu não penso em mais nada. Não penso em trabalho, não penso em nada, não penso em ninguém. Aí as poucas pessoas que me conhecem dizem assim: ‘Nossa, mas eu não achava que você era assim!’ Por quê? Como eu ia ser? Queria muito saber o que passa na cabeça das pessoas.

O tempo, pra gente que trabalha em televisão, é um pouco cruel. Porque
eu canso de falar isso: ‘Nossa como aquela mulher era bonita e ela agora está horrível’. E o tempo faz com a gente, as coisas caem, vão embora, descem. Eu já falei: às vezes dá vontade de dar uma puxadinha, fazer igual minha chuquinha, puxar tudinho, cortar e costurar, mas não dá pra fazer isso. E eu entendo que as pessoas ficam afoitas porque a televisão agora mostra os poros, mostra os detalhes todos. Então as pessoas querem puxar aqui, puxar ali. Fica todo mundo com a mesma cara. Fica todo mundo igual. E eu não quero ter essa cara de tamanco. Então eu vou ficar velhinha e todo mundo vai dizer: ‘Nossa, como ela era e agora olha como ela ficou’.

A luta Quando me chamaram pra fazer a campanha do ‘Não bata, eduque”, que seria tentar mudar a cabeça das pessoas. E descobri que as crianças que estão na rua, 80% das pessoas que estão nas ruas se prostituindo - a palavra nem seria essa, porque elas não sabem o que estão fazendo-, roubando, se drogando, sofreram algum tipo de abuso dentro de casa. Algum tipo de violência dentro de casa que fez com que ela saísse.

E quando as pessoas começam a me falar sobre as histórias dessas crianças, que muitas vezes isso acontece dentro de casa, ou com o pai, ou com a mãe, ou com o tio ou com o melhor amigo do pai, ou padrasto. Ou
seja: alguém muito conhecido dentro de casa que acabou abusando sexualmente dessa criança e ela resolve sair de casa. Mas para ela poder comer ela acaba fazendo isso nas ruas.

Isso me dá um embrulho no estômago porque eu consigo não só me colocar no lugar delas, como eu abracei essas causas todas porque eu vivi isso. Na minha infância até a minha adolescência, até os meus 13 anos de idade foi a última vez.

Pelo fato de eu ser muito grande, chamar a atenção, eu fui abusada, então eu sei o que é. Eu sei o que uma criança sente. A gente sente vergonha, a gente não quer falar sobre isso. A gente acha que a gente é culpada. Eu sempre achei que eu estava fazendo alguma coisa: ou era minha roupa ou era o que eu fazia que chamava a atenção, porque não foi uma pessoa, foram algumas pessoas que fizeram isso. E em situações diferentes, em momentos diferentes da minha vida. Então ao invés de eu falar para as pessoas, eu tinha vergonha, me calava, me sentia mal, me sentia suja, me sentia errada. E se eu não tivesse uma mãe, se eu não tivesse o amor da minha mãe, eu teria ido embora, porque o medo de você ter aquelas sensações de novo, passar por tudo isso, é muito grande. Só que eu não falei pra minha mãe, eu não tinha essa coragem de falar com ela. E a maioria das crianças, dos adolescentes passa por isso.

Eu não me lembro direito porque eu era muito nova, eu me lembro do cheiro. Tinha cheiro de álcool, tinha cheiro de alguma coisa e eu não sei quem foi. E depois aconteceram muitas vezes. Parou aos 13 anos, quando eu consegui fugir. Agora tem essas coisas que pra mim doem, me machucam, me dá vontade de vomitar. Quando eu lembro que tudo isso aconteceu e eu não pude fazer nada porque eu não sabia, eu não tinha experiência. O que uma criança pode fazer? Eu tinha medo de falar pro meu pai e meu pai achar que era eu que estava fazendo isso. Porque uma das vezes que aconteceu foi com o melhor amigo dele, que queria ser meu padrinho. Eu não podia falar pra minha mãe, porque uma das vezes também foi com um cara que ia casar com a minha avó, mãe dela. Então, a errada era eu. Eu não tinha experiência, não sabia o que era. Professores. Um professor chegou pra mim e disse: ‘Não adianta você falar porque entre a palavra de um professor e de um aluno eles vão acreditar no professor, não no aluno. E até hoje, se você me perguntar por que aconteceu comigo, eu ainda acho que foi por minha culpa. E a gente não pode pensar assim. Porque a criança não tem culpa, a criança não sabe. O cara, o adulto, o homem, a mulher, a pessoa que faz isso com uma criança sabe, mas a criança não.

Talvez eles deveriam ter notado que quando eu não estava falando muito, eu que sou de falar demais, é porque estava acontecendo alguma coisa comigo. Mas na inocência da minha mãe, que casou tão nova e com cinco filhos, ela não reparou que eu que falava muito, em alguns momentos eu me calava. Por que você acha que eu não consigo casar e ficar muito tempo com uma pessoa? Deve ter uma explicação. Quem sabe não deve ser tudo isso que eu vivi? O fato de eu me achar horrível, me achar feia, e as pessoas falarem: ‘Não, é bonita’. E eu falar: ‘Não, não sou’. Deve ter a ferida ali.

Eu nunca falei pra ninguém porque eu achava que as pessoas vão me olhar diferente. Ou talvez não vão entender. Ou vão entender da maneira delas. Mas eu só queria dizer que eu não entendo muitas vezes porque aconteceu comigo. E porque eu não falei. E por que eu não soube dizer não, eu não sei. Talvez eu tivesse que passar por tudo isso pra hoje eu chegar e dizer: ‘Eu quero lutar por elas’. Eu tenho um sonho de um dia nenhuma criança sofrer nada porque criança é um anjo. Aquele cheiro, que eu gosto de cheirar o pescoço, que tem...

O que eu vi da vida Eu vi o que poucas pessoas puderam ver. Eu senti o que poucas pessoas puderam sentir. Eu vivi o que pouquíssimas pessoas puderam viver. Eu vi o amor verdadeiro através da minha mãe. Eu vi o amor verdadeiro através das crianças. Eu acho que poucas pessoas viram ou viveram isso. E eu vivi um grande amor na minha vida que foi rápido. Porque tudo pra ele era muito rápido, e que poucas pessoas puderam viver e sentir, tão rápido e tão forte. E as outras coisas que eu vi que eu não gostei, parece que eu vi um filme, parece que eu não vivi. Então eu deixo só as coisas boas.
GLOBO - FANTÁSTICO

ANEL VIÁRIO DE CUIABÁ ESTÁ ENTRE AS PIORES ESTRADAS DO PAÍS



De acordo com estudo do Guia Quatro Rodas, o Anel Viário de Cuiabá está entre as 10 piores estradas do país.Durante anos o estado ficou sem ter investimentos condizentes com as necessidades da malha rodoviária.

Outro fator que também acabou contribuindo com isso, foi as péssimas obras feitas por algumas construtoras que ainda prefere fazer recapeamento diversas vezes, uma forma de de desvio de recursos público, com anuência dos órgãos públicos envolvidos, como o governo municipal e estadual.
 A avaliação constatou que quase 70% das rodovias no País estão em estado regular, ruim ou péssimo, com vias esburacadas, sem sinalização, acostamento e com curvas malfeitas e perigosas.EmboraGuia 4 rodas avalie que os dados são preocupantes, houve pequena melhora em relação à última pesquisa, de 2007. Naquele ano, as rodovias com avaliação insatisfatória (regular, ruim ou péssima) somavam 74% do total. Em relação à geometria das estradas (curvas malfeitas, por exemplo), só 21% das vias são consideradas boas ou ótimas. As pistas simples de mão dupla predominam no País (88,9%), e 46% dos trechos não têm acostamento. Em relação ao pavimento, mais da metade (54%) precisa de intervenção, com defeito ou sinais de desgaste. Especialistas estimam que são precisos R$ 32 bilhões para resolver os problemas nas rodovias do Brasil.
 GUIA 4 RODAS
CÍCERO HENRIQUE

CONTRA CPI DE ACORDOS, TAQUES QUER DEPOIMENTOS DE PAGOT E WELLINGTON



O senador Pedro Taques (PDT) afirmou que já encaminhou um requerimento à CPI do Caso Cachoeira pedindo que o economista  Luiz Antônio Pagot, ex-diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)  seja ouvido. Pagot é pivô de várias denúncias envolvendo a empresa Delta Construções, usada pelo bicheiro para tirar dinheiro do Governo. Nas denuncias de Pagot consta uma suposta  intervenção do deputado Federal, Welligton Fagundes (PR) dentro do órgão, em favor da empreiteira.
Um dos casos citados por Pagot foi a intervenção do deputado para liberação do trecho duplicado na Serra de São Vicente, pela empresa Delta, que foi realizado com vários centímetros a menos daquele constante no contrato, que estava interditado pelo DNIT em função das irregularidades. "Não podemos deixar que esta CPI seja uma CPI de acordos, todos devem ser ouvidos", destaca o senador.
O senador pedetista revelou que já existem requerimentos, que partiram de outras pessoas, para que Fagundes  também seja ouvido pela CPI.
Para Taques a CPI deve ouvir todas as pessoas citadas, incluindo governadores, deputados e senadores. "Isso deve ser feito com transparência, com a liberdade ao acesso aos documentos pela sociedade. Um político precisa ser transparente porque a coisa pública não é propriedade de político nenhum, é de toda a sociedade", explica.
Em visita ao Sul de Mato Grosso, Taques foi questionado ainda sobre as investigações em andamento no Ministério Público Federal (MPF) em Cuiabá sobre três obras: a da Travessia Urbana em Rondonópolis; a duplicação da Serra de São Vicente e as obras emergenciais de trafegabilidade na BR-364. Ele preferiu defender as suas bandeiras.
"Prefiro continuar com o meu compromisso, que é levar dignidade à população com educação, saúde e segurança. Se outros preferem defender rodovias tudo bem. Eu prefiro pensar na pós-logística porque conseguir dinheiro para estradas é fácil, o problema é a realização das obras" – disse.
O senador afirmou que se sente abismado com as estradas prometidas que permanecem sempre nas promessas. "Onde está o dinheiro cara de pau!" - dispara.
Conforme o senador, ele não é o dono de prefeitos e vereadores do PDT, mas sim parceiro de todos os prefeitos indiferente à qual partido pertence. "Aquele que tem dono pode ser vendido". Ainda, segundo Pedro Taques, é a "corrupção que mata pessoas nas estradas, que não garante qualidade na educação, que deixa um cidadão morrer em frente ao hospital, que deixa um estudante ser morto quando volta da escola".

Danielly Tonin
Gazeta MT com Redação 24 Horas News

TSE APONTA QUE 2,3% DOS ELEITORES DE CUIABÁ SÃO ANALFABETOS



Levantamento da Justiça Eleitoral revela que 9.086 do total de 388.212 eleitores de Cuiabá, maior colégio eleitoral de Mato Grosso, são analfabetos. Do total, 29.809 afirmam apenas ler ou escrever. O grupo de votantes com curso superior completo também é reduzido na capital, contabilizando 27.035. Em Várzea Grande, o número de eleitores que se declara analfabeto junto ao cadastro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) soma 8.122 dos 169.628 aptos a votar nas eleições de 2012. Rondonópolis mantém quadro de 6.430 votantes que não sabem ler nem escrever, dentro do rol de 136.158 eleitores da cidade. Os 3 municípios juntos elevam a lista de eleitores declarados analfabetos para 23.638.
Na cidade vizinha, são 19.515 eleitores que afirmam apenas ler e escrever. Em Rondonópolis, são 15.643. O diagnóstico mostra que juntas, as 3 cidades possuem 64.967 votantes com a respectiva descrição sobre o grau de instrução. Balanço do TSE revela ainda que em Várzea Grande, eleitores que concluíram o ensino superior são da ordem de 3.873. No terceiro maior colégio eleitoral do Estado, o número sobe, para 5.469.
Também é possível verificar que na capital, mais mulheres possuem o nível superior completo, contabilizando 15.400, enquanto que homens eleitores somam no grupo 11.635. A maioria feminina se confirma ainda em relação à formação no curso superior em Várzea Grande, com 2.334 eleitoras e 1.534 votantes homens. Em Rondonópolis, o quadro se repete, somando 3.239 mulheres eleitoras que concluíram o ensino superior. Nessa fase, os eleitores homens somam 1.539.
Os dados do Tribunal Superior Eleitoral demonstram ainda que em Cuiabá, 19.718 votantes declaram fazer parte do grupo com ensino superior incompleto, sendo 10.909 eleitoras da classe feminina e 8.809 votantes do sexo masculino. No segundo maior colégio eleitoral, o número, seguindo essa etapa de análise, chega a 4.077, com 2.314 mulheres e 1.763 homens. Em Rondonópolis, o número nesta avaliação é 4.827 eleitores, sendo 2.804 votantes mulheres e 2.023 pertencentes ao grupo masculino.
Em Cuiabá, declararam possuir ensino médio incompleto o total de 89.823 votantes. O município soma 73.814 eleitores que afirmam possuir o ensino médio completo; 31.316 na lista dos
que fazem parte do ensino fundamental completo e 107.194 dentro do grupo do ensino fundamental incompleto. No cenário da capital, 186 não informaram o grau de instrução para a Justiça Eleitoral.
No âmbito do processo eleitoral, a Justiça exige do "candidato" que saiba ler e escrever, para tanto, realiza testes sob análise de magistrados que podem validar ou não termo de direito de ingresso à vida pública, em sendo eleito no processo eleitoral. Fica a cargo da Justiça decidir "caso a caso", com critérios estipulados nos testes pelo TSE.
 A Gazeta

MAIORIA DA POPULAÇÃO DEPENDE DA REDE PÚBLICA DE SAÚDE



A maioria da população cuiabana depende do atendimento público de Saúde. De acordo com a o levantamento da Access Pesquisas, realizado em parceria com o Olhar Direto, 76, 92% dos cuiabanos dependem do Sistema Único de Saúde e a maioria não está satisfeita com os serviços prestados.

Os dados colhidos revelam que para 35,69% dos usuários, o serviço é de péssima qualidade. Já 22,57% dos dependentes do SUS classificam o atendimento como regular e para 7,69% o atendimento é bom. 

Segundo 7,44% dos usuários, o serviço público de saúde oferecido em Cuiabá é ruim e para apenas 2,19% o serviço é ótimo. A porcentagem de usuários que não souberam ou preferiram não opinar alcançou 1,46%. E os cuiabanos que não utilizam o serviço totalizam 23,03%.

O que é uma saúde de qualidade?
Insatisfeitos com o atendimento médico, os usuários opinaram sobre o que faz o serviço prestado na saúde ser bom. Para 70,37% é necessário ter médicos e para 38,46 o importante é ter remédios. Os que não souberam ou preferiram não opinar somaram 5,30%. Neste quesito, os entrevistados puderam escolher mais de uma alternativa. 

O levantamento realizado pela Access Pesquisas foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MT 00034/2012. Mais quadros e possibilidades foram levantados e serão divulgados com exclusividade pelo Olhar Direto

Metodologia
A pesquisa quantitativa aplicada com a metodologia Survey ouviu nas residências de diferentes bairros cerca de 800 moradores. O método utilizado é empregado em diversas áreas do conhecimento. É uma pesquisa de opinião pública que envolve coleta de dados através de entrevistas aplicadas em uma amostra selecionada da população em estudo. 

A sondagem, além de questões ligadas à intenção de votos para a eleição majoritária da Capital no pleito eleitoral de 2012, também buscou no seio dos entrevistados manifestações ligadas às diversas áreas administrativas e sociais de Cuiabá.

A Access Pesquisas está sediada em Brasília e atua em diversos Estados. Desde 2004, o instituto é parceiro do Olhar Direto na realização de trabalhos semelhantes em Mato Grosso.
Olhardireto da Redação - Lucas Bólico

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