domingo, 8 de abril de 2012

NÚMEROS APONTAM TRANSFORMAÇÃO DA CAPITAL NA ÚLTIMA DÉCADA



 O cenário em que Cuiabá se apresenta é de causar inveja para outras cidades do mesmo porte. Assumiu na última década uma vocação para o comércio, deixando para trás uma realidade em que a base econômica era o funcionalismo público, conforme dados da Junta Comercial do Estado de Mato Grosso (Jucemat). Nos seus 293 anos, Cuiabá pode comemorar essa transformação e o crescimento que promete vivenciar nos próximos anos. Em dezembro de 2011 a Capital tinha 47.123 empresas ativas. Hoje, somados o trimestre de 2012, já são 48.695. Ou seja, em três meses 1.573 novas empresas surgiram no mercado, 5,6% a mais que o registrado no período do ano passado.
“Aproximadamente 90% das constituições empresarias são do setor de comércio e serviço, que envolvem bares, restaurantes, comércio de atacado e varejo, entre outros. O restante (cerca de 10%) representa indústrias e outros segmentos. Nos anos 90, a Capital tinha 90% de sua mão de obra e receita voltada para o funcionalismo público. Hoje menos de 50% corresponde a serviço público”, revelou Roberto Peron, presidente da Junta Comercial do Estado de Mato Grosso (Jucemat).
Considerando os números, Cuiabá avança. O Brasil também, ficando em terceiro lugar na formalização de empresas. Em primeiro está os Estado Unidos em segundo Reino Unido, conforme dados da Revista Exame. Para ter uma ideia do que isso significa, nos anos 90, metade (50%) das empresas que nasciam, paralisavam suas atividades nos primeiros 5 anos de existência. “Hoje 70% das empresas que abrem sobrevivem mais de 5 anos”, afirmou Peron.
O forte crescimento da Capital tem alavancado a economia para outras regiões do Estado, que até 31 de dezembro do ano passado somava 182.042 empresas ativas. “A previsão é promissora para Mato Grosso como um todo. Com a Capital sendo prepara para Copa de 2014, os dividendos vão se estender por outras regiões. Além desse fator, o agronegócio e o potencial industrial, aliados com a logística de mercado continuarão fazendo a diferença, impulsionando a economia”, lembrou Roberto Peron.
24 Horas News

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