sábado, 29 de setembro de 2012

NA POLÍTICA A ARTE É DE ENGOLIR SAPOS, DIZIA JÚLIO JOSÉ DE CAMPOS, O QUE NÃO VALE É PERDER!!!






Em politica nunca se deve errar ou ter dúvidas de qual comportamento deve ser seguido, em busca de resultados, ou melhor em busca de vitória.
Já dizia há algum tempo atrás o Julio José de Campos, que foi prefeito, deputado federal, governador e senador da república, que "política é a arte de engulir sapos". Dizia mais, "que em política vale tudo, menos perder". Estes são pareceres que devem nortear o candidato, mas que hoje estas assertivas não condizem mais com o povo brasileiro, mais acostumado com a politica, mais esclarecido e também mais consciente.
Erros grotescos tem acontecido nesta campanha municipal das eleições deste ano, em que candidatos tentam até menosprezar o conhecimento da população, ou enganar o eleitor com falácias mil.
Um candidato preparado não menospreza o valor da imprensa, ou tenta delimitar a força da expressão e do pensamento, quando a nossa carta magna declara o contrário sobre o pensar, o expressar e as liberdades individuais, tudo isto está determinado no artigo quinto e seus parágrafos, que dão a maior dimensão da democracia e do bem comum.
Um homem, ao se tornar político, ele passa a ser e a ter a oportunidade de que sua vida pública se torne a página escrita à disposição da comunidade a qual deseja representar e de quem necessita do sufrágio para galgar o patamar que almeja. Erra aquele que tenta retirar do ar e das páginas de jornais, sites e outros meios de comunicação, a liberdade de expressão, como aconteceu em nossa capital, e que tal atitude ganhou as páginas dos mais importantes meios de comunicação do País e recebeu a indignação de entidades como OAB/MT e Fenarj, que repudiam tal atitude.
Outro erro gritante e que não cala em todos os meios de comunicação, onde as propostas são levadas a público é a falta do plural de humildade, só se ouve, EU FAÇO, EU ACONTEÇO, EU SOU CAPAZ, EU TENHO EXPERIÊNCIA, num contumaz arroubo de que somente o EU não precisa de mais ninguém, ou como se tudo fosse feito por um só personagem. É tão bom ouvir, nós fazemos, nós acontecemos, nós somos capazes e nós temos experiência, num sintoma de sintonia comunitária, onde todos podem, são capazes e conquistam o bem comum.

A pecha de que todo mundo está errado, todo mundo implica contra sí, todo mundo se une contra, é mera ladainha de quem, nos patamares da essência superior, esqueceu que na madrugada o galo canta, o pássaro leva o seu trinado e a caravana passa, e o latido da cachorrada, não espanta mais. (Bentinho - e-meil : fd.bentinho@uol.com.br)

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