quinta-feira, 12 de julho de 2012

IDOSOS - UMA CLASSE FORTE E EMERGENTE EM MATO GROSSO

Por : Bentinho

A partir do conceito de busca das informações a respeito da pessoa idosa, no Estado de Mato Grosso, através do cadastro, que está sendo realizado pelo SINDAPI/MT, e da análise estatística dos dados levantados, podemos dizer que uma nova imagem começa a ser vista, nos campos social, econômico e político, desta classe de pessoas.
Antes, quando a comunidade inteira denominava as pessoas com  idade mais avançadas, de pessoas velhas, passava uma imagem de que estas mesmas pessoas já estavam ultrapassadas em todos os sentidos, sem que houvesse estudo do comportamento de tais indivíduos, na capacidade de trabalho, no convívio social e sempre deixando de lado os fatores importantes de toda sociedade moderna, que são os fatores econômico e político.
Pois bem, com o aumento dos indivíduos idosos numa faixa crescente, surgem todos os tipos de conceitos que vão determinar políticas públicas, sociais e econômicas, que envolve toda a comunidade.
Hoje, quando no Brasil, os idosos, somos mais de 22 milhões de pessoas, e com um crescimento, que poderá chegara a 32 milhões, nos próximos 10 anos, a preocupação dos gestores tem que se voltar para uma classe que bem esclarecida e direcionada poderá ditar normas, divulgar idéias, intervir nos destinos políticos de cada localidade onde vive, sempre o fazendo dentro de preceitos próprios e com a experiência de vida comprovada, pelos anos de atividades e capacidade adquirida, errando ou acertando, mas sobretudo fazendo e acontecendo em todos os campos de trabalho e ao longo de muitas e muitas décadas, por este rincão brasileiro afora.
Asim, como as comunidades de base, que foram se aperfeiçoando a partir das revoluções, nos campos e nas cidades, desde as ligas camponesas, ou nos encontros estudantis, através da UNE - União Nacional dos Estudantes, ou dos movimentos políticos da revolução de 1964, onde a luta pela democracia levou muitas vidas, qua batalhavam por um ideal, e mais recentemente nas igrejas, movimentando fiéis em todas as esferas da sociedade, agora é a vez dos idosos, que sempre buscaram um referencial de respeito e dignidade, sem que houvesse um despertar, até mesmo pela falta de informações, sobre os parâmetros sociais, econômicos e políticos tão em voga na atualidade.
Em 2009, quando percorremos o Estado, fazendo um levantamento da imprensa, Eu e Onofre Ribeiro, já discutíamos os acontecimentos encontrados, onde as comunidades de base já se organizavam também para o plano político, tanto a nível local, como estadual e nacional. São classes buscando o alinhamento de idéias e aprimoramento de trabalho direcionado, neste aspecto
Quando se confere que municípios recebem um aporte econômico por parte de aposentadorias, que chega a ser quase igual a renda administrativa, é o momento de que haja transformações e até mesmo aprimoramento dos serviços a serem disponibilizados para as pessoas responsáveis por este movimento financeiro.
Se engana quem pensa que o idoso já está ultrapassado e que serve somente para se tornar "babá" dos seus netos ou mesmo figura decorativa de um passado próximo. Exemplos já acontecem aos olhos do mundo, quando as pessoas envelhecem a passos largos e com o aumento da perspetiva de vida atingindo patamares acima dos setenta anos e que uma grande maioria está em plena forma e desempenhando papeis importantes nesta sociedade consumista das redes sociais, dos facebooks, dos msns, e tantos mais.
Somos idosos, temos experiência comprovada, trabalhos prestados e respaldo nas camadas social, econômica e política deste imenso território nacional... E como diz o confrade Ivaldo Lúcio de Oliveira, parafrazeando um outro jornalista: É MOLE OU QUER MAIS... (Francisco Delmondes Bentinho - e:mail - fd.bentinho@uol.com.br)

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