sexta-feira, 20 de abril de 2012

HISTÓRICO DO PR - DOIS CASOS SEMELHANTES -DUAS POSIÇÕES DIFERENTES



Não faz muito tempo e ainda está na lembrança de todo povo brasileiro, o caso do Ministério dos Transportes e especificamente a demissão do presidente do DENIT, Pagot, pela presidente Dilma, que foi muito firme em sua decisão de não aceitá-lo de volta ao cargo, mesmo com toda a pressão do PR, a nível federal, até mesmo tendo deixado a base aliada, por alguns momentos. Prevaleceu a decisão e pulso firme da presidenta, e novamente o PR faz parte da base aliada do governo da presidenta Dilma.
Agora em Mato Grosso, novamente o PR se coloca na Crista da Onda, com o caso de Eder Moraes demitido da Secretaria Extraordinária da Copa - SECOPA, mas que já está praticamente definido como novo membro do governo para conduzir a AGER - Agência Estadual de Regulação.
Segundo os críticos do governo, quando EDER MORAES, em entrevista disse que os cargos são do governo que pode admitir ou demitir, e que no seu caso o governador teria que demiti-lo em caráter publico, estaria selando para sempre a sua saída definitiva das hostes do poder executivo estadual de Mato Grosso.
Bastante comentado, que Pagot foi um arrecadador de campanha, a nível nacional e que Eder Moraes, foi o arrecadador das últimas duas campanhas a nível estadual. Logo, o  Senador Blairo Maggi saiu a público para dizer que nas duas campanhas a nível estadual, em que participou, concorrendo, o Eder não foi o arrecadador de verbas do partido.
Ficou bem definido, que o PR em Mato Grosso parte sempre unido e forte  nas determinações partidárias em que envolve os filiados, e no caso do Eder Moraes, mais um ingrediente que pesa é ele ser presidente da sigla a nível municipal e o partido apresentou-o para assumir o cargo, que hoje está sob Márcia Vandoni, e cujo segundo mandato expira no próximo dia 24/04, com impeditivo para ela de novo mandato, assim fica resolvida a indicação partidária para Eder Moraes, na AGER, depois de aceito pelo governo e sabatinado pela Assembléia Legislativa/MT.
Este burburinho político, partiu depois de duas matérias publicadas no jornal Circuito Mato Grosso, e cuja  fonte foi escancarada pelo proprietário do jornal Pesrsio Briante, segundo publicação do site Midia News, em sua coluna "Fogo Amigo".

"Fogo amigo"

"Plantação" foi o estopim para a queda

DA REDAÇÃO - midianews
Segundo fonte do Palácio Paiaguás, o fato que culminou com a saída 
de Eder Moraes do governo não foi, propriamente, o conteúdo das 
reportagens publicadas pelo semanário Circuito Mato Grosso 
uma com críticas ao secretário Pedro Nadaf e outra sobre a 
saída de Alencar Soares do TCE.


"O que pegou, mesmo, foi o fato de terem rastreado as digitais 
de Eder na 'plantação' dessas matérias. As reportagens, em si, 
não trazem nenhum constrangimento ao Governo, mas hipótese do 
'fogo amigo' é que gerou o desconforto", disse a fonte.



Em jornalismo, duas razões são primordiais para os profissionais, a verdade em primeiro lugar e o segundo o segredo da fonte.
A verdade deve ser eivada de documentação, quando há denúncias envolvendo pessoas e entidades   para que em casos jurídicos venha corroborar a matéria publicada e sustentar a defesa do profissional jornalístico.
A fonte, que é o o bebedouro das informações, muitas vezes confidenciais, passa a ser o segredo que o profissional deve guardar sobre todos os ângulos do profissionalismo, argüindo o poder de "fé de oficio" que lhe é conferido, pela Lei de Imprensa. (Bentinho - e-mail : fd.bentinho@uol.com.br)

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