O secretário Extraordinário para Assuntos da Copa do Mundo, Eder Moraes, tem desafetos a rodo no Governo e fora dele. Um é o deputado Zeca Viana (PDT). O político, que tem usado a organização da Copa do Mundo em Cuiabá como uma bandeira de oposição, foi mais longe ao comentar a questão envolvendo o secretário, que colocou o cargo a disposição do governador Silval Barbosa: relacionou o desvio de recursos na ordem de R$ 12,9 milhões da Conta Única do Governo do Estado a uma possível falha na atuação de Eder na época em que respondia pela Secretaria de Fazenda
Os desvios teriam provocado um “rombo” de quase R$ 13 milhões. Esse dinheiro teria irrigado para 32 pessoas. Os investigados são a secretária-adjunta do Tesouro e técnica da área instrumental Avaneth Almeida das Neves e o superintendente de gestão financeira Mauro Nakanura Filho, do Cepromat e que atuava na Secretaria de Fazenda.
A coordenadora de Controle da Conta Única e agente da área instrumental Magda Mara Curvo Muniz, por sua vez teria autorizado os pagamentos supostamente ilegais atribuídos à Universidade de Mato Grosso destinados ás despesas de concurso de abril de 2010 a dezembro de 2011. Ela teria se valido do cargo em proveito pessoal e de terceiros, causando prejuízo ao erário. Magda substituía o titular da Superintendência de Gestão Financeira.
Viana aponta a questão da concorrência pública para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos como a grande questão envolvendo Eder Moraes. Segundo o deputado, Moraes não quer aceitar a realização de licitação eletrônica para contratação da empresa que vai executar as obras e defende que seja feita licitação na modalidade presencial. “Temos diversos exemplos de licitações presenciais que são todas cartas marcadas. Já está definido quem vai ganhar. Isso é uma aberração” – frisou.
O parlamentar questionou ainda a confiabilidade de Eder para lidar com os elevados valores. “É muito dinheiro para estar nas mãos de um cidadão que não é confiável” – atacou o político. “Precisamos valorizar o dinheiro público. Se esta Casa não tomar providência, vamos ficar na história de Mato Grosso como responsáveis pelo rombo dos cofres do nosso Estado”.
Outro opositor, Percival Muniz (PPS) disse que o assunto “mancha a imagem do Executivo” e precisa ser esclarecido com muito cuidado. “Isso compromete, inclusive, a governabilidade”.
“Já vieram à tona diversos indícios de irregularidades na Secopa e o governo nunca teve iniciativa de mandar o secretário embora. Vamos ver se dessa vez o governador Silval Barbosa fará justiça e respeitará a sociedade” – disse a deputada Luciane Bezerra (PSB)
24 Horas News
Os desvios teriam provocado um “rombo” de quase R$ 13 milhões. Esse dinheiro teria irrigado para 32 pessoas. Os investigados são a secretária-adjunta do Tesouro e técnica da área instrumental Avaneth Almeida das Neves e o superintendente de gestão financeira Mauro Nakanura Filho, do Cepromat e que atuava na Secretaria de Fazenda.
A coordenadora de Controle da Conta Única e agente da área instrumental Magda Mara Curvo Muniz, por sua vez teria autorizado os pagamentos supostamente ilegais atribuídos à Universidade de Mato Grosso destinados ás despesas de concurso de abril de 2010 a dezembro de 2011. Ela teria se valido do cargo em proveito pessoal e de terceiros, causando prejuízo ao erário. Magda substituía o titular da Superintendência de Gestão Financeira.
Viana aponta a questão da concorrência pública para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos como a grande questão envolvendo Eder Moraes. Segundo o deputado, Moraes não quer aceitar a realização de licitação eletrônica para contratação da empresa que vai executar as obras e defende que seja feita licitação na modalidade presencial. “Temos diversos exemplos de licitações presenciais que são todas cartas marcadas. Já está definido quem vai ganhar. Isso é uma aberração” – frisou.
O parlamentar questionou ainda a confiabilidade de Eder para lidar com os elevados valores. “É muito dinheiro para estar nas mãos de um cidadão que não é confiável” – atacou o político. “Precisamos valorizar o dinheiro público. Se esta Casa não tomar providência, vamos ficar na história de Mato Grosso como responsáveis pelo rombo dos cofres do nosso Estado”.
Outro opositor, Percival Muniz (PPS) disse que o assunto “mancha a imagem do Executivo” e precisa ser esclarecido com muito cuidado. “Isso compromete, inclusive, a governabilidade”.
“Já vieram à tona diversos indícios de irregularidades na Secopa e o governo nunca teve iniciativa de mandar o secretário embora. Vamos ver se dessa vez o governador Silval Barbosa fará justiça e respeitará a sociedade” – disse a deputada Luciane Bezerra (PSB)
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