terça-feira, 17 de abril de 2012

SENADOR DE MT INDICADO PARA COMPOR CPMI DO CACHOEIRA



 O senador Pedro Taques (PDT) deverá ser um dos integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará a relação do empresário Carlos Augusto Ramos, o "Carlinhos Cachoeira", com agentes públicos e privados. O  líder do PDT na casa, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), anunciou que o partido indicou o senador mato-grossense.

Na tribuna, Taques voltou a cobrar dos demais parlamentares postura firme para a instalação da CPMI. Ele sustentou que, embora o presidente José Sarney (PMDB) esteja ausente por conta de seu estado de saúde, a Casa tem o dever de zelar pelo princípio da continuidade do serviço público. "No último fim de semana, a imprensa publicou notícias de que alguns senadores poderiam desistir de assinar o requerimento para criação da CPI, que teriam ‘amarelado". Isso não é correto. Espero que os senadores não mudem de posição. A ausência do presidente do Senado também não pode atrasar a instalação da Comissão", afirmou Taques.
Recentemente foi divulgado que Carlos Cachoeira também estaria articulando um esquema para vencer a licitação do governo estadual, que ainda será lançada, e administrar a loteria oficial de Mato Grosso. Em uma conversa telefônica gravada pela Polícia Federal com o senador Demóstenes Torres, eles conversam sobre uma interferência em licitação em Mato Grosso para uma agência publicitária de Goiás ganhas a licitação da campanha publicitária da Copa do Mundo de 2014 na capital mato-grossense.

Taques defende que a investigação deve abranger as relações da Construtora Delta, uma das maiores do país, com o suposto esquema criminoso. "Temos uma cachoeira de fatos determinados que merecem investigação. A sociedade brasileira não quer pré-julgamentos, mas também deseja que não tapemos o sol com a peneira. Os fatos são graves e exigem investigação", ressaltou.
O senador Jayme Campos (DEM-MT) também elogiou o discurso do colega e disse que é preciso cobrar a instalação imediata da CPI.

Taques concluiu explicando que, ao final dos trabalhos, a comissão elabora um relatório que deve ser enviado ao Ministério Público, para as devidas providências. Uma CPI também pode enviar recomendações ao Executivo e apresentar projetos de lei ao Congresso Nacional.
 assessoria

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