FILHO PODE TER PRESENCIADO HOMICÍDIO

 

Segundo amigos da vítima, criança repete que a mãe sofreu agressões

G1MT

Um amigo da família da adolescente Caroline Cristina de Almeida Martins, de 15 anos,encontrada morta em um matagal no município de Poconé, a 104 quilômetros de Cuiabá, neste domingo (25), disse que o filho da vítima, de 2 anos, pode ter presenciado o momento do assassinato da jovem. “Ele repete várias vezes 'bateu mamãe, bateu mamãe'”, diz o rapaz, que não quis se identificar. A suspeita é de que a criança pode ter visto a mãe sendo agredida fisicamente.

O delegado Rodrigo Bastos, que apura o caso, informou ao G1 que o principal suspeito de cometer o crime é um adolescente de 16 anos. Os familiares disseram que o rapaz era apaixonado pela vítima, mas que a jovem já possuía um relacionamento estável. “Nós suspeitamos que foi uma emboscada porque, segundo uma amiga de Caroline, um colega de sala gostava muito dela e ela não gostava dele”, enfatizou o amigo da família.

De acordou com o delegado Rodrigo Bastos, o Instituto Médico Legal (IML) ainda não divulgou o laudo confirmando ou não se a jovem sofreu violência sexual. O delegado disse ainda que pediu a internação do adolescente de 16 anos pelo crime, no entanto, o menor ainda não foi apreendido. De acordo com a polícia, ele já têm passagem por crime contra o patrimônio.

O caso

Eugênia de Almeida Arruda e Silva, tia de Caroline, relatou à reportagem da TV Centro América que a jovem desapareceu na noite do último sábado (24) quando deixou a casa dela - na companhia do filho de 2 anos e de uma amiga - para ir a uma festa de aniversário infantil. Horas depois, a amiga teria comunicado à polícia o desaparecimento da vítima. A jovem disse que ficou cuidando da criança enquanto a vítima teria entrado em um matagal com o suspeito de cometer o crime. Desde então, a polícia começou a fazer buscas na região, mas foram os familiares que encontraram a adolescente nua na madrugada de domingo (25), às margens da Rodovia Transpantaneira (MT-060), localizada em pleno Pantanal mato-grossense