A
privatização da SANECAP foi um dos processos mais traumáticos do governo atual
do Poder Executivo Municipal de Cuiabá, e que gerou comentários, passeatas,
discussões acaloradas e muitos processos no âmbito judiciário e agora a falta d'água nos lares cuiabanos, prejudicando a comunidade.
Os
comentários são de que os acertos econômicos para que Wilson Santos entregasse
a prefeitura para o grupo do Galindo custou uma grana muito alta e que parte
desta grana seria retornada com a venda ou melhor privatização de alguns
serviços desempenhados pela prefeitura. Com informações privilegiadas o site www.caldeiraopolitico.com.br
publicou matéria relativa a este assunto.
As passeatas,
nos dias da votação do projeto atingiram as ruas, praças e avenidas de nossa
capital e das quais fizeram parte sindicatos e funcionários da SANECAP, que
numa previsão já anteviam a perca dos empregos, ou mesmo os direitos adquiridos
ao longo da vida profissional, ou a falta d’água no atendimento da população.
Policiais acompanharam de perto estas passeatas que sempre terminavam em frente
à Câmara Municipal, com pronunciamentos contrários à privatização.
As discussões
acaloradas aconteceram no plenário da Câmara Municipal envolvendo os edis, e
alguns momentos os assistentes das sessões, nas galerias e que receberam senhas
com a finalidade de participar como ouvinte, das votações da privatização. Em
alguns momentos o recinto foi evacuado, pelo barulho que causava durante os debates,
com alguns vaiando, outros aplaudindo aqueles que defendiam a não privatização.
Os processos
na justiça aconteceram e foram protocolados por vereadores contrários à
privatização e mesmo com processos não julgados a Câmara votou, o prefeito
sancionou e já assumiu uma empresa que ganhou a licitação.
Agora, vejam
só os senhores, a falta d’água já vem acontecendo em vários bairros e há vários
dias, azucrinando a vida de todos, pois pode faltar a coleta do lixo, pode
faltar energia que não afetam tanto a população como a falta do precioso
líquido nas torneiras de nossas casas. É a falta do banho, a lavagem de
utensílios, fazer a comida, enfim, todas atividades das pessoas requerem o
precioso líquido, a água. Apesar de que a fortuna graça e enriquecem a aqueles que hoje vendem a água mineral e
Cuiabá é uma das capitais entre as maiores consumidoras da água engarrafada do
nosso País. É a fórmula exata de enriquecimento com a falta de água nas casas.
Até uma nova modalidade de comércio vem acontecendo com carros pipas vendendo
água potável em varias partes da cidade, nos levando à lembrança dos rincões
sertanejos nordestinos, e aos anos do DNOCS, -Departamento Nacional de Obras Contra
a Seca, que pode ser o pensamento criativo da prefeitura cuiabana, na administração Chico
Galindo.
Para concluir é como diz o Bóris Casoy
: ISTO É UMA VERGONHA
(Bentinho – e-mail:fd.bentinho@uol.com.br)
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