Foto: Reprodução/Ilustração
O juiz da 4ª Vara Criminal, Rondon Douglas, concedeu liberdade provisória, na tarde desta quarta-feira (4), aos dois turistas argentinos Ignácio Luiz Marcelo Lujan, de 29 anos, e Ignácio Augustin Lujan, 26, espancados e presos sem motivo aparente durante a saída de uma casa noturna em Cuiabá na noite de sábado (31).
Com a decisão, eles poderão retornar imediatamente para Argentina, mas precisarão voltar a cada três meses para prestar contas à Justiça brasileira sobre suas atividades. O juiz negou pedido do Ministério Público de retenção do passaporte deles e estipulou fiança de R$ 2,07 mil para cada um.
Um dos fatos graves que deve ser "trabalhado" pela defesa dos dois irmãos é que não houve comunicado oficial do governo brasileiro para a embaixada sobre a prisão. Foi a imprensa que avisou a embaixada argentina do acontecido.
Segundo relatos dos turistas, os PMs não teriam se identificado e os espancaram na tentativa de obrigá-los a confessar o suposto furto de um celular e de uma câmera fotográfica amadora.
Os dois argentinos teriam sido acusados de furto qualificado, mas sem provas ou sem mesmo qualquer indício palpável da ilicitude, segundo os advogados contratados pela defesa de ambos.
Na tentativa de obter uma confissão rápida, Ignácio Augustin teria sido espancado ainda dentro da boate, tendo vários dentes quebrados, conforme consta do exame de corpo delito do Instituto Médico Legal.
Ainda na porta da boate, os policiais revistaram o carro na presença dos irmãos, mas nada encontraram dos produtos reclamados pela suposta vítima. Diante da falta de provas, a polícia levou o veículo até o Cisc Planalto, onde teriam aparecido o celular e a máquina fotográfica supostamente furtada.
Os irmãos Luiz Marcelo e Augustin moram e trabalham em Córdoba (Argentina) e, segundo a advogada deles, Beatriz Viana, estavam fazendo turismo pelas Américas e passavam pela capital mato-grossense no final de semana em que acabaram presos e agredidos pelos policiais.
Com a decisão, eles poderão retornar imediatamente para Argentina, mas precisarão voltar a cada três meses para prestar contas à Justiça brasileira sobre suas atividades. O juiz negou pedido do Ministério Público de retenção do passaporte deles e estipulou fiança de R$ 2,07 mil para cada um.
Um dos fatos graves que deve ser "trabalhado" pela defesa dos dois irmãos é que não houve comunicado oficial do governo brasileiro para a embaixada sobre a prisão. Foi a imprensa que avisou a embaixada argentina do acontecido.
Segundo relatos dos turistas, os PMs não teriam se identificado e os espancaram na tentativa de obrigá-los a confessar o suposto furto de um celular e de uma câmera fotográfica amadora.
Os dois argentinos teriam sido acusados de furto qualificado, mas sem provas ou sem mesmo qualquer indício palpável da ilicitude, segundo os advogados contratados pela defesa de ambos.
Na tentativa de obter uma confissão rápida, Ignácio Augustin teria sido espancado ainda dentro da boate, tendo vários dentes quebrados, conforme consta do exame de corpo delito do Instituto Médico Legal.
Ainda na porta da boate, os policiais revistaram o carro na presença dos irmãos, mas nada encontraram dos produtos reclamados pela suposta vítima. Diante da falta de provas, a polícia levou o veículo até o Cisc Planalto, onde teriam aparecido o celular e a máquina fotográfica supostamente furtada.
Os irmãos Luiz Marcelo e Augustin moram e trabalham em Córdoba (Argentina) e, segundo a advogada deles, Beatriz Viana, estavam fazendo turismo pelas Américas e passavam pela capital mato-grossense no final de semana em que acabaram presos e agredidos pelos policiais.
Olhardireto da Redação - Laura Petraglia
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