Oito servidores públicos do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) foram presos nesta manhã, em Tapurah (418 km de Cuiabá), acusados de fraudar a emissão de Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Entre os detidos estão cinco funcionários do Detran de Cuiabá, dois proprietários de autoescola do município e um de Lucas do Rio Verde.
Segundo a Polícia Civil de Tapurah, cerca de quatro alunos teriam pago R$ 2 mil para não fazer a prova prática. As investigações, que são parte da "Operação Palma de Ouro”, vão continuar e o delegado Luiz Henrique solicitou à Ciretran imagens do dia do exame.
De acordo com o corregedor do Detran em Cuiabá, Cláudio César da Silva, as investigações vinham sendo desenroladas desde dezembro de 2011 e partiram de denúncias anônimas. “Essas denúncias sempre acontecem, o difícil é conseguir averiguar”, informou em entrevista por telefone.
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, as investigações tiveram facilidades indevidas (conseguidas mediante pagamento de propina) em processos de CNH da autoescola “Tapurah”. Bastava aos candidatos assinar a lista de presença sem sequer fazerem testes práticos de direção.
“Também há sérios indícios de que alguns candidatos não estavam realizando as aulas práticas necessárias à aprendizagem de direção, mas mesmo assim eram relacionados para fazer o teste”, disse o delegado Luiz Henrique.
A polícia se baseou em imagens de circuito interno de um teste prático para a investigação. No dia em que as imagens foram colhidas, Havia 50 alunos para fazer teste na categoria de motocicletas. A lista de aprovados apareceu com 53 nomes.
Um dos beneficiados do esquema mostrou à polícia como funcionava também a negociação com a autoescola, com depósito de R$ 2 mil em conta corrente da empresa.
Segundo a assessoria de imprensa da polícia, os presos da Operação Palma de Ouro podem responder por crimes de corrupção (ativa e passiva), falsidade ideológica, tráfico de influência, inserção de dados falsos em banco de dados da Administração Pública e formação de quadrilha.
A operação foi nomeada devido ao uso de filmagens, em referência ao principal prêmio do Festival de Cannes.
Segundo a Polícia Civil de Tapurah, cerca de quatro alunos teriam pago R$ 2 mil para não fazer a prova prática. As investigações, que são parte da "Operação Palma de Ouro”, vão continuar e o delegado Luiz Henrique solicitou à Ciretran imagens do dia do exame.
De acordo com o corregedor do Detran em Cuiabá, Cláudio César da Silva, as investigações vinham sendo desenroladas desde dezembro de 2011 e partiram de denúncias anônimas. “Essas denúncias sempre acontecem, o difícil é conseguir averiguar”, informou em entrevista por telefone.
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, as investigações tiveram facilidades indevidas (conseguidas mediante pagamento de propina) em processos de CNH da autoescola “Tapurah”. Bastava aos candidatos assinar a lista de presença sem sequer fazerem testes práticos de direção.
“Também há sérios indícios de que alguns candidatos não estavam realizando as aulas práticas necessárias à aprendizagem de direção, mas mesmo assim eram relacionados para fazer o teste”, disse o delegado Luiz Henrique.
A polícia se baseou em imagens de circuito interno de um teste prático para a investigação. No dia em que as imagens foram colhidas, Havia 50 alunos para fazer teste na categoria de motocicletas. A lista de aprovados apareceu com 53 nomes.
Um dos beneficiados do esquema mostrou à polícia como funcionava também a negociação com a autoescola, com depósito de R$ 2 mil em conta corrente da empresa.
Segundo a assessoria de imprensa da polícia, os presos da Operação Palma de Ouro podem responder por crimes de corrupção (ativa e passiva), falsidade ideológica, tráfico de influência, inserção de dados falsos em banco de dados da Administração Pública e formação de quadrilha.
A operação foi nomeada devido ao uso de filmagens, em referência ao principal prêmio do Festival de Cannes.
Especial para Olhar Direto - Victor Cabral
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