O vazameto do teor do inquérito que investiga o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), pelo site de notícias Brasil 247, tornou público um escândalo que vai muito além da imaginação dos membros da CPMI no Congresso.
Para os mato-grossenses cairam como bombas as transcrições de gravações telefônicas entre Carlinhos Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (sem partido) mencionando Luiz Antônio Pagot (ex-diretor-geral do Dnit) e o senador Blairo Maggi (PR).
Numa das gravações o senador Demóstenes menciona preocupação com a ida de Pagot para prestar
esclarecimentos na Comissão de Infraestrutura em julho do ano passado. É então que o nome de Maggi é mencionado pela primeira vez por Cachoeira, que diz que falou com ele sobre Pagot e que ele não vai falar nada porque “Blairo é quem manda nele”.
Diversas transcrições revelam ainda que Luiz Antônio Pagot, quando ainda era diretor-geral do Dnit, foi à Comissão de Infraestrutura prestar esclarecimentos sobre possível favorecimento da empresa Delta Construções, tudo estava combinado. O senador Demóstenes temia que Pagot citasse seu nome e de Cachoeira e revelasse ter participado de um jantar na companhia de ambos e o dono da Delta, Fernando Cavendish. Vários telefonemas foram dados e Acácio foi encarregado de pedir a intercessão de Blairo Maggi para conter Pagot.O senador Blairo Maggi não foi localizado pela reportagem para comentar as gravações.
Cícero Henrique
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